Os autores americanos que mais tiveram sua obra levada ao cinema nos últimos 20 anos são sem dúvida John Grisham e Michael Crichton. O primeiro teve 10 de seus livros adaptados (A firma, o primeiro, é sem dúvida um grande filme; o resto poderia ter sido evitado). O segundo chegou até mesmo a dirigir oito longas-metragens, tendo uma produção literária bastante diversificada. Enquanto Crichton escreveu textos que inspiraram desde a série Plantão médico até a franquia Jurassic Park, Grisham se manteve fiel ao seu universo, o do mundo da advocacia.
Dando continuidade a sua obra ambientada em tribunais e escritórios de direito, a Rocco lança por aqui O último jurado, penúltimo livro de Grisam (que hoje já tem 18 histórias publicadas). E, aquela velha história, crime-advogado-tour de force, se repete, com o charme habitual de Grisham e seu talento em desenvolver situações fantásticas no mundo das leis.
Para dar uma boa olhada na obra de Grisham transposta para o cinema, está em cartaz no Telecine O juri, baseado em seu sétimo livro. Interessante é assistir e depois comparar com A vida de David Gale (dirigido por Alan Parker), escrito por Charles Randolph. Na boa, parece subproduto da literatura grishiniana. Ou ainda, subproduto da filmografia baseada na literatura de Grisham. Veja e compare.
Quanto a Michael Crichton, é só dar uma olhada no IMDB. Jurassic Park 4 vem aí.
Um novo Grisham (a caminho das telas?)
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Terça, 18 de Janeiro de 2005 às 08:26, por: CdB