O atual presidente da Ucrânia ordenou na segunda-feira que autoridades elaborem um plano para retirar os 1.600 soldados do país no Iraque na primeira metade de 2005. A decisão segue-se à morte de oito militares em uma explosão.
Leonid Kuchma conversou com os ministros da Defesa e das Relações Exteriores durante uma reunião de emergência após a explosão de domingo, que também matou um cazaque.
Kuchma deve passar o poder neste mês ao presidente eleito Viktor Yuschenko, que há muito tempo afirmou que retiraria as tropas do Iraque e que faria disso uma prioridade de seu governo.
O relato inicial do incidente envolvendo os ucranianos -- o pior em 10 anos de trabalho das forças de manuntenção de paz do país -- apontou que soldados tentavam detonar um carregamento de explosivos.
Mas um porta-voz do Ministério da Defesa da Ucrânia disse que autoridades investigam agora a possibilidade de que tenha havido um ataque.
"Isso pode ter sido uma ação planejada", afirmou ele, acrescentando que fragmentos de um dispositivo explosivo foram encontrados no local.
Um site na Internet exibiu uma declaração de responsabilidade pela explosão por um grupo chamado Exército Islâmico no Iraque.
O contingente ucraniano é um dos maiores em uma divisão multinacional sob comando polonês. A própria Polônia já anunciou que vai diminuir o número de militares no país.