Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

Trump sofre pressão para endurecer postura com a Rússia

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Terça, 10 de Janeiro de 2017 às 09:27, por: CdB

Trump tem se recusado a aceitar conclusões de agências de inteligência dos EUA de que a Rússia esteve por trás dos ciberataques à eleição

Por Redação, com Reuters - de Washington:

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, está no meio de um fogo cruzado entre sua vontade de melhorar as relações com a Rússia ao mesmo tempo em que procura lidar com a pressão de republicanos por uma posição mais firme ao que agências norte-americanas consideram uma ação do Kremlin para influenciar a eleição presidencial norte-americana.

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O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump

O reconhecimento tácito no domingo do futuro chefe de gabinete de Trump, Reince Priebus, de que a Rússia estava por trás do ciberataque a organizações do Partido Democrata sugere que o espaço de manobras de Trump possa estar encolhendo.

Trump tem se recusado a aceitar conclusões de agências de inteligência dos EUA de que a Rússia esteve por trás dos ciberataques à eleição. O que o Kremlin nega, ou que estava tentando ajudá-lo na votação de novembro. Dizendo que os ataques poderiam ser realizados pela China ou por um hacker de 180 quilos sentado em sua cama.

Mas, após um relatório de agências norte-americanas na semana passada que culpou o presidente russo, Vladimir Putin. Especialistas dizem que Trump enfrenta crescentes pedidos por uma reposta mais firme de origem militar, diplomática, econômica e até de espionagem. Após tomar posse em 20 de janeiro. 

Eleições

– A nova administração dos EUA precisará adotar uma linha significativamente mais dura – disse Nile Gardiner, da Fundação Heritage. Um grupo conservador em Washington que é uma voz influente na equipe de transição de Trump. 

Republicanos no Congresso preocupados com a tentativa de Trump de se aproximar de Putin. Podem colocar pressão sobre o novo presidente. Para que ele adie o que a Rússia mais deseja agora. Um rápido alívio nas sanções econômicas impostas. Após a Moscou ter anexado a região ucraniana da Crimeia a seu território em 2014. Disseram especialistas. 

Agências de inteligência norte-americanas dizem que, desde a eleição, espiões russos recorreram a práticas de ciberataques a indivíduos e organizações. Incluindo proeminentes centros de estudos, no que analistas dizem ser um esforço para conseguir informações sobre futuras políticas a serem adotadas nos EUA.

Ataques

O Instituto Brookings, liderado pelo proeminente especialista em Rússia Strobe Talbott. “Recebeu uma grande onda de ataques um dia após a eleição”. Mas não há motivo para acreditar que seus sistemas foram comprometidos, disse David Nassar, vice-presidente de comunicações do instituto.

O senador republicano Lindsey Graham disse que ele e seu colega John McCain, presidente do Comitê das Forças Armadas do Senado, apresentarão legislações com sanções mais severas do que as que existem atualmente.

– Vamos introduzir sanções que... os atingirão no setor financeiro e de energia, onde eles são mais fracos – disse Graham à rede de televisão NBC.

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