Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

Trump diz que Rússia não tentou comprometê-lo

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Quarta, 11 de Janeiro de 2017 às 11:36, por: CdB

Trump definiu como "notícias falsas" os relatos de que documentos confidenciais apresentados para ele na semana passada pelos chefes das quatro agências de inteligência dos EUA

Por Redação, com Reuters - de Washington:

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quarta-feira que a Rússia nunca tentou controlar suas ações e acusou agências de inteligência norte-americanas por novos relatos de que Moscou teria compilado informações comprometedores sobre ele.

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O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump

Em uma série de publicações no Twitter. Trump acusou agências de inteligência de darem "um último tiro". Contra ele ao vazarem informações. "Estamos vivendo na Alemanha nazista?", questionou.

Trump definiu como "notícias falsas". Os relatos de que documentos confidenciais apresentados para ele na semana passada pelos chefes das quatro agências de inteligência dos EUA. Incluíam registros de que operações de inteligência russas teriam informações comprometedoras sobre ele.

– A Rússia nunca tentou usar influencia sobre mim. "Não tenho nada com a Rússia, nenhum acordo, nenhum empréstimo, nada! – Escreveu Trump em uma das publicações.

Trump realizou sua primeira entrevista coletiva em quase seis meses nesta quarta-feira. Ele destacou anteriormente as negativas do Kremlin sobre os relatos sobre o dossiê, que surgiram na terça-feira.

– A Rússia já disse que o relato não verificado pago por oponentes políticos é ". Uma total e completa fabricação, sem sentido nenhum". Muito injusto!", escreveu.

O Kremlin informou nesta quarta-feira que é "totalmente sem sentido". A informação de que autoridades russas teriam compilado um documento de informações comprometedoras sobre Trump.

Indicado de Trump

O escolhido pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, para ser o novo secretário de Estado, Rex Tillerson, expressou preocupações nesta quarta-feira sobre as ações da Rússia no cenário mundial. Ele disse que a China deve ajudar a pressionar por reformas na Coreia do Norte.

A equipe de transição de Trump circulou o discurso inicial de Tillerson que será entregue durante sua audiência de confirmação no Senado.

Ele explicará por que Trump tem sido a favor de uma relação mais afável com Moscou. Dizendo que Washington precisa de um diálogo franco e aberto com a Rússia. Sobre suas ambições, para que os EUA então possam traçar seu próprio curso.

Mas sua retórica expressando preocupações sobre a Rússia vai além dos frequentes comentários do próprio Trump, de que são necessários melhores laços entre os países. Levando em conta o que ele considera como um desgaste do relacionamento sob o governo do presidente Barack Obama.

– Nossos aliados da Otan estão certos em ficarem alarmados com uma Rússia ressurgente – disse Tillerson. "Mas foi durante a ausência de liderança norte-americana que esta porta foi deixada aberta, e sinais sem intenção foram enviados." 

Obama

Ele citou o fracasso de Obama em agir contra o uso pelo presidente sírio, Bashar al-Assad, de armas químicas contra seu próprio povo. Após dizer em 2012 que fazer algo a respeito cruzaria uma "linha vermelha" como um sinal de fraqueza a Moscou. 

Tillerson, como Trump, expressará uma visão dura sobre as movimentações agressivas da China no Mar do Sul da China, tais como a decisão do país de construir ilhas artificiais. 

– A construção de ilhas pela China no Mar do Sul da China é uma tomada ilegal de áreas disputadas sem consideração pelas normas internacionais – disse ele.

Como Trump assumirá o desafio enfrentado por Obama de conter o programa nuclear da Coreia do Norte, Tillerson considera medidas para colocar mais pressão na China sobre a questão. 

– Não podemos continuar a aceitar promessas vazias como as feitas pela China para pressionar por reformas na Coreia do Norte – afirmou. 

Ele também disse que os desafios representados pelo Estado Islâmico, pela China, pela Coreia do Norte e pelo Irã representarão novas realidades globais que devem ser tratadas com uma postura mais assertiva por parte dos EUA.

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