Mãe e filha deixaram, esta segunda-feira, um hospital de Campina Grande do Sul, na região metropolitana de Curitiba, quase um mês após passarem por um transplante inédito no país.
A professora aposentada Gelcy Trentin, que sofreu com um diabetes durante 32 anos, recebeu uma parte do pâncreas da filha Telma.
De acordo com o Jornal Nacional, Gelcy teve a indicação para receber um órgão transplantado e a idéia inicial era que o doador fosse uma pessoa morta. Mas por a fila de espera ser muito grande (de cerca de 2 anos), os médicos sugeriram que a filha de Gelcy fosse a doadora de parte do seu pâncreas. A cirurgia para o transplante inédito no Brasil durou sete horas.
Os médicos retiraram metade do pâncreas de Telma e o implantaram na bexiga de Gelcy. O órgão doente vai permanecer no corpo, mas é o novo pâncreas que terá a função de controlar a glicose.
Transplante de pâncreas, inédito no Brasil, acaba bem sucedido
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Segunda, 11 de Agosto de 2003 às 18:37, por: CdB