O Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Minérios e Derivados de Petróleo do Rio de Janeiro (Sitramico) decidirá em assembléia, no próximo dia 26, se a categoria aceita a contraproposta das distribuidoras de combustíveis apresentada ontem, durante a terceira rodada de negociações do Acordo Coletivo 2005. As negociações foram encerradas hoje de manhã, após 12 horas de debates.
Na opinião do coordenador das negociações do Sitramico, Kleber Ferreira, a proposta do Sindicato das Distribuidoras de Combustíveis (Sindicom) pode representar um avanço para os seis mil empregados do setor no Rio de Janeiro, uma vez que o aumento sugerido é superior ao Índice de Custo de Vida do Dieese acumulado no ano passado (7,7%).
A nova proposta feita pelo Sindicom divide os trabalhadores em várias classes salariais. Para quem recebe até R$ 6,5 mil mensais, o reajuste será de 8%. Quem ganha entre R$ 6,5 mil e R$ 8,666 mil, mas não tem direito a adicional de periculosidade, terá uma parcela fixa de R$ 520,00.
Os empregados que se enquadram nessa faixa de salários mas têm adicional de periculosidade receberão de aumento uma parcela fixa de R$ 400,00. Os que ganham acima de R$ 8,666 mil terão reajuste de 6%. Além disso, quem ganha até R$ 3,850 mil terá direito a abono de R$ 1 mil. Com o reajuste proposto pelas empresas distribuidoras de combustíveis, o piso dos trabalhadores será de R$ 889,92.
Kleber Ferreira avaliou que as paralisações relâmpago registradas este mês nos terminais de distribuição das companhias Esso, Texaco, Ipiranga e Shell contribuíram para que o Sindicom revisse a proposta formulada em dezembro de 2004, que oferecia aumento de 3%, sem abono.
Trabalhadores no Comércio de Derivados de Petróleo avaliam contraproposta
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Quarta, 19 de Janeiro de 2005 às 13:11, por: CdB