Thaksin Shinawatra é novo chanceler da Tailândia

O Parlamento da Tailândia reelegeu, nesta quarta-feira, Thaksin Shinawatra como primeiro-ministro do país, em uma votação que tinha o resultado assegurado porque seu partido, o Thai Rak Thai, controla 377 das 500 cadeiras da câmara.

O governante deve anunciar seu novo Gabinete em 11 de março e este deve jurar seus cargos frente ao rei Bhumibol Adulyadej da Tailândia.

Shinawatra adiantou ontem à imprensa que a maior parte vai ser "mudanças de posições" em relação ao Executivo com o qual concluiu seu mandato anterior, "mas uma coisa certa é que terei um novo ministro do Interior".

A segurança foi um dos pontos fracos da administração anterior de Shinawatra, especialmente por sua incapacidade de sufocar o ressurgimento da violência muçulmana separatista no sul da Tailândia, território onde vive a maioria da comunidade islâmica do país.

Por volta de 700 pessoas perderam a vida nessa região tailandesa desde janeiro de 2004, quando um grupo de rebeldes invadiu um quartel militar, assassinou quatro soldados de guarda e roubou armas e munição.

As medidas adotadas pelo Executivo de Shinawatra exacerbaram a situação, segundo seus críticos, e os incidentes violentos estão na ordem do dia.

Apesar da insegurança e de algum outro "tropeço" do governo, como a insuficiente resposta à gripe do frango, Shinawatra conseguiu nas eleições parlamentares de 6 de fevereiro a maioria absoluta e se tornou o único primeiro-ministro na história da Tailândia que completou um mandato avalizado pelas urnas.

Shinawatra é um ex-coronel da Polícia que com o monopólio da telefonia celular ficou multimilionário e montou um império