Uma testemunha garantiu nesta quinta-feira que o colisão do automóvel, no qual morreu a princesa Diana, foi um acidente. A informação foi divulgada pelo jornal Daily Mail, que afirma que isto põe em dúvida as teorias de conspiração contra ex-esposa do príncipe Charles.
O testemunho é de Mohamed Medjahdi, de 29 anos, que dirigia um Citroen BX que estava na frente da Mercedes da princesa quando o veículo bateu em um muro da ponte da Alma, em Paris. O relato do jovem, de origem argelina, pode ser entregue pela polícia francesa aos encarregados da investigação no Reino Unido sobre o acidente no qual a princesa Diana e seu namorado, o empresário Dodi Al-Fayed, morreram em 31 de agosto de 1997.
Os depoimentos da testemunha eram conhecidos pela polícia francesa que investigou a tragédia, diz o jornal. Medjahdi disse que viu pelo espelho retrovisor de seu carro que a Mercedes parecia estar fora de controle e viu como o automóvel da princesa batia na coluna. "Foi um barulho horrível, como a explosão de uma bomba", garantiu a testemunha. "Inclusive hoje, seis anos depois, não posso tirar da cabeça o som (daquela noite). Ainda posso escutar o barulhos dos freios", acrescentou Medjahdi ao Daily Mail.
O jovem insiste que não havia outros veículos ou fotógrafos quando ocorreu o acidente. "Estou absolutamente convencido que foi uma tragédia, mas um acidente", acrescentou.
A investigação francesa concluiu que o acidente aconteceu porque o chofer do Mercedes, Henri Paul, que também morreu, conduzia em alta velocidade sob os efeitos do álcool e os antidepressivos. Na semana passada, o juiz de instrução Michael Burgess abriu e adiou até o próximo ano a investigação judicial no Reino Unido sobre a tragédia. O pai de Dodi, o milionário egípcio Mohamed Al-Fayed, insiste que a princesa foi vítima de uma conspiração dos serviços secretos britânicos.