O procedimento ao qual Temer será submetido é extremamente doloroso e o incômodo permanece, sempre que ele urinar.
Por Redação - de Brasília
Para reduzir o risco de novas obstruções do canal condutor da urina; Michel Temer será submetido a sessões semanais de dilatação da uretra (em ambulatório ou em casa). O procedimento é extremamente doloroso e o incômodo permanece, sempre que ele urinar.
Há cinco dias, Temer apresentou febre e exames de sangue e de urina revelaram a presença de infecção urinária, apesar de ele tomar um antibiótico indicado a pacientes que usam sonda na bexiga.
Temer teve a sonda colocada no dia 13 de dezembro, após cirurgia de desobstrução do canal urinário, e retirado no sábado (30). A sonda colocada na última intervenção cirúrgica em São Paulo deveria permanecer na bexiga por três semanas, mas, devido à infecção, o aparelho foi retirado antes do esperado.
Sonda
Por recomendação médica, o emedebista permaneceu os últimos dias em repouso absoluto no Palácio do Jaburu; onde passou a virada do ano com a família. Segundo o Planalto, Temer retoma a agenda de trabalho a partir desta terça-feira.
Diante do quadro infeccioso, o mandatário tem sido medicado com um antibiótico chamado Ertapenem, medicamento de última geração, usado no combate às infecções mais resistentes a antibióticos comuns. Há 15 dias, o emedebista foi submetido a um procedimento cirúrgico de desobstrução da uretra. A previsão da equipe médica é que ele ficaria com uma sonda por três semanas. Além de desconfortável, o risco de infecção com a sonda se multiplicou ao longo dos dias.
Temer foi submetido, em 13 de dezembro, a um procedimento de desobstrução da uretra no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Ele recebeu alta no dia 15. No sábado, foi feita uma coleta de urina do presidente. O material foi encaminhando ao Hospital das Forças Armadas (HFA), e o resultado do exame confirmou a infecção.