Os planos também cobrem o setor de meios de pagamentos móveis e pela Internet, afirmou Prasong Poontaneat, diretor-geral do Departamento de Receita da Tailândia
Por Redação, com Reuters - de Bangkok/Jakarta/Nova York:
A Tailândia está estudando planos para endurecer as regras de cobrança de impostos para empresas de Internet e tecnologia como o Google, da Alphabet, disse à agência inglesa de notícias Reuters o chefe do Departamento de Receita, em meio ao crescente escrutínio das questões fiscais dessas empresas no Sudeste Asiático.
Os planos também cobrem o setor de meios de pagamentos móveis e pela Internet, afirmou Prasong Poontaneat, diretor-geral do Departamento de Receita da Tailândia.
A Tailândia está focada em mudar os regulamentos existentes, disse Prasong, acrescentando que uma comissão de trabalho tinha sido criada para encontrar soluções sobre a cobrança de impostos para empresas como Google e outras companhias de tecnologia.
– Estamos estudando essa questão e criamos uma comissão para analisar isso ao longo dos últimos dois meses – disse Prasong à Reuters.
– A ideia é buscar soluções adequadas para a Tailândia e que poderiam envolver uma alteração em alguns regulamentos porque as leis atuais estão desatualizadas e têm sido utilizadas por mais de 50 anos – disse Prasong, acrescentando que espera que a comissão apresente soluções até o fim do ano.
À Reuters telefonou e enviou e-mail ao Google Tailândia para comentar o assunto, mas não houve resposta imediata. O porta-voz do Google Asia Pacific não respondeu imediatamente a um email e uma ligação pedindo comentários.
Yahoo é processado
O Yahoo foi processado na semana passada por um usuário que o acusou de negligência grosseira em relação a um ataque hacker em 2014, no qual informações foram roubadas de pelo menos 500 milhões de contas.
O processo foi apresentado no tribunal federal em San Jose, Califórnia, um dia após o Yahoo revelar o ataque, que não tem precedentes em tamanho e que acredita-se ter sido realizado por "um agente patrocinado por um Estado".
Ronald Schwartz, que mora em Nova York, moveu o processo em nome de todos os usuários do Yahoo nos EUA cujas informações pessoais foram comprometidas. O processo visa um status de ação coletiva e indenização por danos não especificada.
Um porta-voz do Yahoo disse que a empresa não discute litígios pendentes.
O ataque poderia complicar os esforços da presidente-executiva, Marissa Mayer, dois meses após ter concordado com a venda do negócio de Internet do Yahoo por US$ 4,8 bilhões para a Verizon.
O Yahoo disse na véspera que dados de usuários incluindo nomes, endereços de email, números de telefone, datas de nascimento e senhas criptografadas foram comprometidos em 2014.