Rio de Janeiro, 21 de Dezembro de 2024

Tailândia estuda regras para impostos a empresas de tecnologia e Internet

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Segunda, 26 de Setembro de 2016 às 08:22, por: CdB

Os planos também cobrem o setor de meios de pagamentos móveis e pela Internet, afirmou Prasong Poontaneat, diretor-geral do Departamento de Receita da Tailândia

Por Redação, com Reuters - de Bangkok/Jakarta/Nova York:

A Tailândia está estudando planos para endurecer as regras de cobrança de impostos para empresas de Internet e tecnologia como o Google, da Alphabet, disse à agência inglesa de notícias Reuters o chefe do Departamento de Receita, em meio ao crescente escrutínio das questões fiscais dessas empresas no Sudeste Asiático.

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A Tailândia está focada em mudar os regulamentos existentes

Os planos também cobrem o setor de meios de pagamentos móveis e pela Internet, afirmou Prasong Poontaneat, diretor-geral do Departamento de Receita da Tailândia.

A Tailândia está focada em mudar os regulamentos existentes, disse Prasong, acrescentando que uma comissão de trabalho tinha sido criada para encontrar soluções sobre a cobrança de impostos para empresas como Google e outras companhias de tecnologia.

– Estamos estudando essa questão e criamos uma comissão para analisar isso ao longo dos últimos dois meses – disse Prasong à Reuters.

– A ideia é buscar soluções adequadas para a Tailândia e que poderiam envolver uma alteração em alguns regulamentos porque as leis atuais estão desatualizadas e têm sido utilizadas por mais de 50 anos – disse Prasong, acrescentando que espera que a comissão apresente soluções até o fim do ano.

À Reuters telefonou e enviou e-mail ao Google Tailândia para comentar o assunto, mas não houve resposta imediata. O porta-voz do Google Asia Pacific não respondeu imediatamente a um email e uma ligação pedindo comentários.

Yahoo é processado

O Yahoo foi processado na semana passada por um usuário que o acusou de negligência grosseira em relação a um ataque hacker em 2014, no qual informações foram roubadas de pelo menos 500 milhões de contas.

O processo foi apresentado no tribunal federal em San Jose, Califórnia, um dia após o Yahoo revelar o ataque, que não tem precedentes em tamanho e que acredita-se ter sido realizado por "um agente patrocinado por um Estado".

Ronald Schwartz, que mora em Nova York, moveu o processo em nome de todos os usuários do Yahoo nos EUA cujas informações pessoais foram comprometidas. O processo visa um status de ação coletiva e indenização por danos não especificada.

Um porta-voz do Yahoo disse que a empresa não discute litígios pendentes.

O ataque poderia complicar os esforços da presidente-executiva, Marissa Mayer, dois meses após ter concordado com a venda do negócio de Internet do Yahoo por US$ 4,8 bilhões para a Verizon.

O Yahoo disse na véspera que dados de usuários incluindo nomes, endereços de email, números de telefone, datas de nascimento e senhas criptografadas foram comprometidos em 2014.

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