Racismo

O caso diz respeito ao áudio produzido, no dia seguinte ao primeiro turno de 2020, no qual, então ainda como vereador, Nagelstein afirmava que a nova Bancada Negra de Porto Alegre era de “vereadores estes sem nenhuma tradição política, sem nenhuma experiência, sem nenhum trabalho e com pouquíssima qualificação formal". 

Por Marcos Aurélio Ruy - “Não precisa de muito esforço intelectual para mostrar a existência de racismo por estas terras”, basta “questionar a abordagem feita pela Polícia Militar nas ruas das cidades”. Negar isso é, no mínimo, desonestidade intelectual, ou reacionarismo mesmo.

Por Rui Martins - O que teria feito tantas pessoas comuns, amigas, frequentadoras dos mesmos cafés, missas e cultos, leitoras da Bíblia, se tornarem más, apoiarem as frases mais maldosas, as ameaças mais duras, o escárnio, a linguagem chula de um presidente sem formação moral?

Por Rui Martins - Estaremos sendo hipócritas se condenamos José Carlos Bernardi por sua frase criminosa, em nome dos crimes cometidos contra os judeus, sem condenarmos a espoliação dos indígenas, roubados e expulsos de suas florestas e suas terras.

Ao longo dos últimos sete anos, nenhuma das 89 propostas apresentadas foi votada, embora mais da metade das iniciativas (47%) foi apensada a projetos semelhantes que estão igualmente engavetados.

Uma pesquisa feita pelo Procon em 2019, com mais de 1,6 mil consumidores, mostrou que 65% das pessoas pretas disseram ter sofrido discriminação em relações de consumo. No público geral, o índice ficou em 55%.

Imagens que viralizaram nas redes sociais mostram a violência de agentes de segurança da estação contra um passageiro negro, que estava com seu filho, um bebê de colo.  Além de o agredirem física e moralmente, na abordagem os agentes também executaram uma prática já banida pela polícia de São Paulo, chamada de “mata leão”.

Campeão francês na temporada passada pelo Lille, Maignan chegou ao clube lombardo para substituir o italiano Gianluigi Donnarumma, que se transferiu para o Paris Saint-Germain. O goleiro vem realizando seguras exibições e é constantemente elogiado pela imprensa e ex-jogadores. 

Por Rui Martins - Quando acabar esse pesadelo no qual vivemos, o evangelismo e o protestantismo brasileiro deverão também assumir sua responsabilidade, como fizeram, depois da guerra, os luteranos e evangélicos alemães enfeitiçados por Hitler. Mas aí terão perdido muito de sua credibilidade.

Diante da enorme responsabilidade na final da Euro, jovens Sancho, Rashford e Saka desperdiçaram cobranças. Ataques racistas que se seguiram mostram que, no futebol inglês, negros só são respeitados quando bem-sucedidos.

Por Thiago Modenesi - As recorrentes mortes de negros no Brasil são marca de um racismo imbricado em nossos país, o episódio mais recente com Kathlen Romeu, de 24 anos, baleada em tiroteio entre criminosos e policiais, é parte desse processo que nasceu junto com o Brasil.

Foi lançada nesta quinta-feira a reedição da pesquisa Elemento Suspeito, do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESeC). O objetivo é conhecer a incidência de abordagens policiais nas ruas do Rio de Janeiro, levando em conta idade, raça e território.

Por Marco Campanella - Alguns consideraram um ato de desrespeito aos parlamentares, mas o sinal emitido pelo assessor de Bolsonaro é claro e está associado ao movimento racista originário nos Estados Unidos e replicado aqui pelos que seguem doentiamente o negacionismo do atual presidente e seu guru ideológico da Virgínia, Olavo de Carvalho.

Policiais federais cumpriram nesta sexta-feira dois mandados de busca e apreensão contra um suspeito de cometer crime de racismo contra judeus. O alvo da operação Shalom é investigado por divulgar vídeos na Internet em que defende um novo holocausto (genocídio de judeus e outras minorias étnicas durante a Segunda Guerra Mundial).

O Congresso Nacional promulgou nesta sexta-feira a Convenção Interamericana contra o Racismo, a Discriminação Racial e Formas Correlatas de Intolerância, aprovada em 2013, na Guatemala, durante a 43ª Sessão Ordinária da Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos.

Direto da Redação - O assassinato de João Alberto Silveira Freitas pelos seguranças truculentos do Carrefour é revoltante e, ao mesmo tempo, é a nova imagem do Brasil circulando pela mídia mundial - a de um país racista, além de destruidor da floresta amazônica. O Brasil hoje virou pau-de-galinheiro.

O corpo de Beto Freitas foi velado sob um véu branco no cemitério São João, em Porto Alegre, com a presença de familiares da vítima. Sobre o caixão foi colocada uma bandeira do clube de futebol São José, do qual era torcedor.

Na capital gaúcha, manifestantes depredaram carros de entrega da rede no estacionamento da loja onde João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, foi espancado até a morte por um segurança e um policial militar temporário.

Esta, no entanto, não é a opinião de parlamentares, artistas e intelectuais expressa nas redes sociais. A morte de João Freitas, na véspera do dia da Consciência Negra, gerou revolta, expressa nos aplicativos de mensagens.

Questionada em entrevista na semana passada se as exigências para trabalhar no Nubank não estavam limitando a inclusão de negros em sua liderança, a cofundadora Cristina Junqueira fez um comentário polêmico, dizendo que a fintech não poderia “nivelar por baixo”.