mísseis

Até esta tarde, nem o governo israelense nem os militares dos EUA confirmaram esses ataques, o primeiro dos quais foi realizado com um míssil hipersônico, de acordo com o porta-voz militar houthi, coronel Yahya Sarea.

O novo bombardeio russo contra a capital ucraniana ocorre no dia seguinte ao aniversário de três anos da guerra. As autoridades informaram que uma mulher de 44 anos ficou ferida em um ataque no distrito de Obukhiv.

Uma série de poderosas explosões abalou Kiev por volta das 2h30 (hora local), quando as autoridades locais revelaram que as defesas aéreas estavam ativas para impedir os ataques.

O governo Joe Biden autorizou o uso destes mísseis por Kiev em novembro, após o envio de milhares de tropas norte-coreanas em apoio às forças russas.

Explosões foram registradas em cidades como Kharkiv, Dnipro e Kremenchuk. "Cada ataque massivo russo exige tempo de preparação, nunca é uma decisão espontânea.

Até o momento, os países da UE têm se mostrado resistentes em autorizar o uso de mísseis de longo alcance contra a Rússia devido aos temores de que o conflito saia de controle e se torne mundial.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, acusou o Japão de escalar a situação em torno de Taiwan para justificar a expansão dos laços militares com Washington.

De acordo com os relatos, a Ucrânia lançou os mísseis em uma instalação militar, em seu primeiro ataque depois da decisão do presidente norte-americano, Joe Biden, de aprovar o uso de mísseis de longo alcance para atingir alvos dentro da Rússia.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse no Telegram que um míssil balístico russo havia atingido um bairro residencial e que um prédio de apartamentos, um prédio universitário e um prédio administrativo foram danificados.

Os ucranianos estão esperando por um grande ataque com mísseis há meses, preocupados com a possibilidade de um novo golpe no sistema de energia debilitado e de longos apagões com o início do inverno.

Starmer e Zelensky disseram que a guerra da Ucrânia com a Rússia está em um ponto crítico, e o líder ucraniano está ansioso para que o Ocidente dê mais apoio para tentar mudar o equilíbrio no campo de batalha.

De acordo com a imprensa israelense, ao menos 200 mísseis foram disparados pelo Irã, e as Forças de Defesa de Israel (IDF) pediram que as pessoas se protegessem em abrigos antibombas.

O ataque noturno causou danos em Konotop, Okhtyrka e Sumy e as instalações de infraestrutura vital estavam usando sistemas de energia de reserva, disseram autoridades regionais.

Zelensky afirmou em um vídeo que as forças russas atacaram com dois mísseis balísticos, danificando um prédio do Instituto Militar de Comunicações.

Os moradores de toda a cidade foram acordados por uma rápida sucessão de estrondos e pelo som de mísseis de defesa aérea decolando em direção ao céu para interceptar alvos.

Ao menos cinco pessoas morreram e 11 ficaram feridas durante o bombardeio, que atingiu 15 regiões, incluindo Kharkiv, Kiev, Odessa e a parte ocidental do país.

A declaração vem após o anúncio conjunto de Alemanha e Estados Unidos, na última quarta-feira, de que Berlim receberá a partir de 2026 bases de mísseis de longo alcance como forma de desencorajar eventuais agressões russas.

O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, observou que os mísseis fornecidos pela Otan à Ucrânia "já estão sendo usados para atacar a Rússia", mas os planos de implantação de mísseis de longo alcance, anunciados nos Estados Unidos, podem piorar a situação.

O plano abre caminho a uma cooperação com o objetivo de reforçar a capacidade militar de cada uma das nações, mas também a “base industrial e da defesa europeia”, à luz da agressão militar da Rússia à Ucrânia, indicaram os Estados-membros envolvidos.