A região Sudeste foi responsável pela maior receita líquida de revenda do comércio no país, em 2002 (55%). O faturamento atingiu mais de R$ 301,5 bilhões, enquanto os salários, retiradas e outras remunerações totalizaram mais de R$ 20 bilhões.
A Pesquisa Anual do Comércio/2002 divulgada nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registrou 663.182 estabelecimentos comerciais com receita de revenda na região, que ocupavam 3.299.987 pessoas. As maiores participações foram de São Paulo (61,1%), Rio de Janeiro (17,2%), Minas Gerais (17,3%) e Espírito Santo (4,5%).
O comércio varejista reuniu o maior número de estabelecimentos (544.191) e a maior parte do pessoal ocupado (2.450.017), além de ter pago o maior volume de salários (R$ 12,3 bilhões). Mas a maior receita líquida de revenda foi do comércio atacadista (R$ 128,3 bilhões), seguido pelo varejista (R$ 105,7 bilhões) e por comércio de veículos e motocicletas e comércio a varejo de combustíveis (R$ 67,6 bilhões).
De acordo com a pesquisa, o comércio de outros produtos em lojas especializadas, que engloba produtos farmacêuticos, móveis, eletrodomésticos, matérias de construção, livraria, papelaria, entre outros, liderou em estabelecimentos (276.141), pessoal ocupado (1.226.806) e salários (R$ 6,3 bilhões).
Entretanto, a atividade produtos intermediários (combustíveis, madeira, material de construção, ferragens, produtos químicos etc), excetuando-se os agropecuários, ficou em primeiro lugar em receita líquida de revenda (R$ 56,6 bilhões), seguida de comércio de outros produtos em lojas especializadas (R$ 45,1 bilhões) e de comércio não-especializado (R$ 44,1 bilhões).