Rio de Janeiro, 30 de Outubro de 2024

SP: motoristas e cobradores suspendem paralisação

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Terça, 16 de Maio de 2017 às 10:41, por: CdB

O movimento que deveria interromper o serviço de transporte coletivo entre as 14h e 17h, é contra o reajuste oferecido de 3% em duas parcelas

Por Redação, com ABr - de São Paulo:

O Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores do Transporte Rodoviário de São Paulo suspendeu a paralisação prevista para a tarde desta terça-feira. A decisão foi tomada após uma reunião que envolveu representantes das empresas e da prefeitura. Segundo o sindicato, os empresários pediram 24 horas para apresentar uma nova proposta à categoria.

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O Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores do Transporte Rodoviário de São Paulo suspendeu a paralisação

O movimento que deveria interromper o serviço de transporte coletivo entre as 14h e 17h, é contra o reajuste oferecido de 3% em duas parcelas. Considerado baixo pelos trabalhadores. O projeto com o objetivo de acabar com a função de cobrador na cidade.

Há pouco mais de um mês, o prefeito João Doria anunciou que em quatro anos as passagens do transporte público serão pagas por meio de cartão do Bilhete Único. Dispensando a necessidade de cobrador dentro do ônibus. Doria afirmou que a mudança não causará demissões.

Serviços

No início de abril, começaram os testes com veículos sem utilizar os serviços de cobradores em uma linha na Zonal Sul da cidade. Segundo a prefeitura, atualmente, apenas 6% dos usuários de ônibus na cidade pagam em dinheiro. A grande maioria (94%) utilizam modelos do Bilhete Único, sistema que concede descontos por fidelidade ou nas integrações com outros modais. 

O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo disse, por meio de nota. Que o setor de transporte passa por uma crise e que as empresas têm recorrido a empréstimos para manter as obrigações em dia. “No último ano. O setor dos transportes por ônibus tem sido afetado, drasticamente. Pela queda de passageiros pagantes e pela diminuição da atividade econômica. Com sérios impactos na arrecadação municipal. Esta situação tem gerado constantes atrasos nos repasses de recursos orçamentários. Provocando resultado financeiro negativo para as empresas.”

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