A PM continua vigiando o edifício Abraham Lincoln, na Barra, invadido por cerca de 400 pessoas no último fim de semana. Pessoas que saíram na segunda-feira do prédio para trabalhar ou buscar comida foram impedidas de retornar. Pouco menos de cem pessoas permaneceram no local. Segundo os policiais, na manhã desta terça-feira a situação é tranqüila.
Na noite de segunda-feira, a Secretaria de Segurança Pública negou que o Serviço Reservado do 31º BPM (Recreio) estivesse realizando qualquer investigação relacionada à invasão do edifício inacabado Abraham Lincoln, na Barra da Tijuca.
Ainda de acordo com a Secretaria, o boato teria surgido depois que um carro do Serviço Reservado foi visto nas proximidades. O veículo estaria participando de outra ocorrência, não tendo envolvimento com a invasão do prédio.
Das cerca de 400 pessoas que estavam nos 454 apartamentos, menos de cem permaneceram, segundo a PM. Os que saíram para trabalhar ou buscar comida, na volta foram barrados nos portões, fechados por correntes e cadeados e vigiados por policiais. Algumas pessoas que já saíram estão indo ao local para levar remédios e comida. Embora não haja qualquer deteminação judicial no que se refere à retirada dos invasores do local, o comando do 31º BPM tomou a iniciativa de colocar policiais na entrada do prédio para evitar problemas com a segurança no local.
Na segunda-feira de manhã, os donos dos apartamentos invadidos tentaram se reunir com representantes da construtora Desenvolvimento Engenharia, mas não conseguiram. A empresa entrou com uma ação de reintegração de posse do edifício, mas ainda não obteve resposta.
Policiais civis da 16ª DP (Barra) também estiveram no edifício para ouvir os invasores e descobrir quem lidera o movimento e se há alguma articulação por trás da invasão.
Situação em prédio invadido na Barra é tranqüila
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Terça, 21 de Setembro de 2004 às 07:03, por: CdB