Rio de Janeiro, 21 de Dezembro de 2024

Síria diz ter abatido caças capturados pelo Estado Islâmico

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Quarta, 22 de Outubro de 2014 às 09:44, por: CdB
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As forças lideradas pelos EUA estão bombardeando bases dos militantes na Síria e no Iraque
A força aérea da Síria destruiu dois caças operados por militantes do Estado Islâmico no norte do país, informou o ministro da Informação, Omran Zoabi, em comentários publicados pela agência estatal de notícias Síria Sana. Na sexta-feira, um grupo de monitoramento do conflito sírio afirmou que pilotos iraquianos treinados na época do ex-presidente Saddam Hussein se uniram ao Estado Islâmico e vêm realizando voos de treinamento em três caças capturados em uma base aérea na província de Aleppo. O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, sediado em Londres, disse que o Estado Islâmico, que ocupou vastas porções de território na Síria e no Iraque, tem praticado com os jatos sobre o aeroporto militar de Al-Jarrah, a leste de Aleppo. Zoabi declarou que a força aérea Síria está procurando o terceiro avião de combate, mas que destruiu dois deles, a primeira vez que Damasco admite que os militantes radicais sunitas estão pilotando as aeronaves. - Em relação... aos terroristas controlando três caças na base militar de Al-Jarrah, em Aleppo, há três aeronaves antigas que os terroristas andaram testando, por isso o Exército Árabe Sírio destruiu duas delas na pista enquanto pousavam. - Isto não nos preocupa, e (as aeronaves) não podem ser usadas - afirmou, referindo-se à capacidade militar do grupo. À agência inglesa de notícias  Reuters não pôde verificar o relato de que o Estado Islâmico estava utilizando caças na Síria ou sua destruição. Na sexta-feira, o Comando Central dos Estados Unidos disse não estar ciente de que a facção estivesse pilotando os aviões em território sírio. As forças lideradas pelos EUA estão bombardeando bases dos militantes na Síria e no Iraque. O grupo vem usando frequentemente armamentos capturados dos exércitos sírio e iraquiano e ocupou várias bases militares. No sábado, apoiadores do Estado Islâmico divulgaram um vídeo mostrando um caça voando em baixa altitude que eles dizem ser um dos aviões usados pela facção. Soldados israelenses Um grupo armado posicionado na península do Sinai, no Egito, abriu fogo contra as tropas israelenses do outro lado da fronteira nesta quarta-feira, ferindo dois soldados, informou o Exército israelense. Militantes islâmicos estão ativos na península situada na fronteira com o sul de Israel, uma região onde o governo egípcio não consegue impor a lei, apesar de serem raros os ataques desse tipo. Os agressores atiraram com armas e um míssil antitanque contra os israelenses, disseram os militares em um comunicado. "Dois soldados ficaram feridos pelo fogo dirigidas contra eles do Egito", acrescentou o texto, sem identificar os atacantes. As preocupações com a segurança na fronteira com o Sinai e com a entrada de dezenas de milhares de migrantes africanos em Israel levaram o país a erguer uma barreira de 250 quilômetros com o Sinai, que vai do porto de Eilat, no Mar Vermelho, ao enclave palestino da Faixa de Gaza, no Mediterrâneo. A obra foi concluída em 2012. No início daquele ano, ataques de militantes islâmicos que operam a partir do Sinai causaram a morte de um soldado israelense e um civil que estava trabalhando em cima do muro de fronteira. Israel e Egito assinaram um tratado de paz em 1979. As forças egípcias têm tentado restringir operações dos militantes islâmicos no Sinai. O ataque desta quarta-feira ocorreu a meio caminho entre Eilat e a Faixa de Gaza, informou o Exército.
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