O que tem mais a cara de "Sex and the city"? Terminar com um final feliz para Carrie (Sarah Jessica Parker) - o que significa ela casada ao lado do príncipe encantado Mr. Big? Ou encerrar como começou: com a jornalista sozinha e escrevendo sua coluna no jornal sobre a vida das mulheres solteiras em Nova York?
Ou quem sabe nenhuma das opções acima, já que foram gravados quatro finais diferentes para o seriado de TV mais bem sucedido e cultuado nos últimos tempos - principalmente entre as mulheres - que chega ao fim neste domingo nos Estados Unidos debaixo de muito mistério. Nem as próprias atrizes sabem o que vai acontecer no último episódio que será exibido no Brasil apenas em maio.
Durante seis anos, quatro amigas na faixa dos 35 anos, bem-sucedidas profissionalmente e moradoras da cidade mais cosmopolita do mundo (Nova York) debateram alegrias e os tropeços no relacionamento entre homens e mulheres sob o olhar da jornalista Carrie, interpretada por Sarah Jessica Parker. Segundo o produtor-executivo do programa, Michael Patrick King, as pessoas achavam que a série era apenas uma comédia sobre sexo mas mostrou ser muito mais que isso. E para um dos poucos homens que faziam parte do elenco fixo da série, o ator Chris North, a série mostrou a realidade das mulheres de hoje.
- Tem muito sobre a amizade entre mulheres - disse Noth, o bonitão Mr. Big, o grande amor de Carrie com quem vive um relacionamento cheio de idas e vindas desde a primeira temporada. - Como homens, somos um tipo de brinquedo no mundo delas. E isso vem acontecendo cada vez mais.
North, o Mr. Big, e o produtor-executivo do programa deram uma entrevista através de uma video-conferência com jornalistas do mundo todo ao lado da atriz principal Sarah Jessica Parker. Eles falaram sobre o fim da série que, segundo Parker, abalou muito as quatro atrizes - ela, Kim Cattrall (Samantha), Cynthia Nixon (Miranda) e Kristen Davis (Charlotte).
- É uma mudança muito radical na minha vida. Mas decidimos acabar e pronto - contou Parker.
Os últimos episódios foram gravados há cerca de um mês nas ruas de Nova York debaixo de muita emoção. Houve chororô entre as atrizes, além de muito mistério cercando as gravações. O destino da protagonista da série está guardado a sete chaves.
Afinal, casar Carrie pode ser uma traição a tudo o que ela representa. Como por exemplo, a prova que uma mulher bem sucedida e bonita pode ser feliz sem um grande amor. Ao mesmo tempo, deixá-la sozinha pode ser pura maldade dos criadores e autores do programa. No entanto, se casar, Carrie perderia sua coluna no jornal... Saída difícil para os autores.
A última temporada tem 20 episódios, dois a mais que o de costume. Sarah Jessica Parker pediu que dividissem em duas partes. Nos EUA, já foram exibidos os 12 primeiros no fim de 2003. Neles, aconteceram vários fatos marcantes para o quarteto mais famoso de Nova York.
A romântica Charlotte se converte ao judaísmo, casa-se novamente, sofre a segunda separação e começa a aventura em busca da adoção de uma criança. A advogada Miranda comemora o primeiro aniversário de seu filho, casa-se com o pai dele e compra uma casa aconchegante no Brooklyn, subúrbio de Manhattan. A sensual Samantha descobre um câncer no seio e, finalmente, começa a valorizar mais a vida ao lado de outra pessoa (seu final também é uma surpresa) e, pela primeira vez, admite andar de mão dada com alguém.
- As personagens amadureceram muito ao longo do tempo e, agora, estão vivendo os momentos mais importantes de suas vidas - disse o produtor-executivo do programa, Michael Patrick King, que escreveu parte do episódio final da última temporada. - Cada crescimento delas por episódio poderia mudar a série, como acontece com muitas por aí. Mas isso não aconteceu com 'Sex and the city'.
Para os fãs que vão ficar órfãos da série há um consolo: "Sex and the city", que é do canal de TV a acabo HBO, será transformado e
<i>Sex and the city</i> chega ao fim no domingo nos EUA cercado de mistérios
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Domingo, 22 de Fevereiro de 2004 às 04:20, por: CdB