Rio de Janeiro, 21 de Dezembro de 2024

Servidores da Mercedes-Benz aprovam paralisação contra demissões

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Quinta, 04 de Agosto de 2016 às 11:14, por: CdB

Começou também nesta quinta-feira a paralisação geral de 48 horas dos policiais civis do Distrito Federal

Por Redação, com agências de notícias - de São Paulo/Brasília: Os servidores da Mercedes Benz, em São Bernardo do Campo, SP, decidiram, nesta quinta-feira, fazer uma paralisação em virtude do anúncio da empresa, divulgado por boletim, de mais de 2 mil demissões com o fim da estabilidade do último acordo. Uma nova assembleia está marcada para esta sexta-feira.
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Os servidores da Mercedes Benz, em São Bernardo do Campo, SP, decidiram, nesta quinta-feira, fazer uma paralisação

Polícia Civil do DF faz paralisação

Começou nesta quinta-feira a paralisação geral de 48 horas dos policiais civis do Distrito Federal. A paralisação, além de afetar o funcionamento das delegacias, que não farão registros de ocorrências nem investigações, também vai retirar a participação dos policiais na escolta da seleção brasileira e das demais funções que seriam exercidas nas Olimpíadas. Durante a assembleia, a categoria rejeitou a proposta de reajuste apresentada pelo governo, que previa 7% de aumento em 2017, 10% em 2018 e mais 10% a partir de 2019. Os policiais civis cobram a isonomia salarial com a Polícia Federal (PF), que teve aumento de 37% aprovado. Em nota, o Governo do Distrito Federal informou que retirou a proposta apresentada à categoria após decisão de paralisação. Já Polícia Civil informou em nota que adotará as providências para garantir o funcionamento dos serviços essenciais, e vai continuar dialogando para conseguir a isonomia salarial com a PF.

Segurança garantida

A secretária de Segurança Pública e Paz Social, Márcia de Allencar, informou que a greve dos policiais civis não afeta os planos operacionais para as Olimpíadas e que o trabalho que seria realizado pelos policiais civis serão feitos por um reforço da PMDF e do Corpo de Bombeiros Militar do DF. “A paralisação estava prevista, portanto já foi feito um reforço com o plano de contingência. A Polícia Militar vai fazer o trabalho como já era previsto em protocolo”, disse. – As ações estão sendo planejadas há um ano e reafirmam o compromisso de integração de segurança. O trabalho é feito em três eixos, o eixo de segurança envolve o plano de mobilidade e faz com que haja todo o controle da circulação de pessoas. Além da questão de mobilidade, envolve todos os centros de treinamento, dos hotéis das delegações e o Mané Garrincha. Além das escoltas feitas às delegações. Existe ainda o eixo de defesa e inteligência que envolve o Comando Militar do Planalto e a Agência Brasileira de Inteligência – explica. Os planos de segurança preveem um treinamento conjunto para que, em caso de baixa de efetivo de qualquer natureza, haja uma substituição imediata. Durante os jogos 4 mil homens das forças armadas e 4,5 mil da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Detran compõem o efetivo de trabalho.

Legalidade

Decisão da Justiça do Distrito Federal publicada na noite de quarta-feira, informou a ilegalidade da paralisação da Polícia Civil. A decisão do desembargador plantonista Sebastião Coelho criticou o fato de a categoria ter paralisados suas atividades justamente em dia de jogo. A decisão judicial prevê multa de R$ 200 mil por dia de paralisação, podendo chegar a R$ 500 mil em dias de jogo, em caso de descumprimento por parte dos sindicatos dos Policiais Civis e dos Delegados. Em nota, o Sindicato da Polícia Civil informou que até o momento não tem conhecimento e nem foi notificado sobre a decisão judicial. A próxima assembleia geral da categoria está marcada para próxima segunda-feira. Márcia de Alencar disse que não se surpreendeu com a decisão judicial que classificou a paralisação de ilegal, mas reafirmou que o movimento não traz prejuízo à segurança dos atletas.
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