Pela terceira vez, os servidores da Fiocruz fazem, nesta quarta-feira, paralisação de 24 horas em suas unidades voltadas para a produção de vacinas e medicamentos, além de controle de qualidade. Cerca de 1 milhão de doses de vacinas deixarão de ser produzidas.
A greve - a terceira de uma séria de paralisações previstas por áreas de atividade - atingirá os Institutos de Tecnologia em Fármacos (Far-Manguinhos), de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) e Nacional de Controle e Qualidade em Saúde (INCQS).
Em Far-Manguinhos, que produz medicamentos de interesse da saúde pública no combate às doenças como hipertensão, diabetes, malária, hanseníase, anemia, tuberculose, distúrbios psiquiátricos, hepatite B e C, entre outras, a paralisação deve atingir 70% da unidade. Apenas a produção de anti-retrovirais será normal.
Os grevistas lutam contra qualquer tipo de redução salarial, pela criação da gratificação de equalização para 1/6 dos servidores que recebem menos 26% que os demais, pela abertura de negociação da tabela salarial 2005 da carreira C&T e pelo aumento da participação da Fiocruz no custeio do plano de saúde, o Fio-Saúde.