Dois homens armados com revólveres e granadas mantinham 14 pessoas reféns em um ônibus no sul das Filipinas nesta quarta-feira após esforços feitos por toda a noite por autoridades e por um bispo para negociar um fim do impasse terem se mostrados vãos.
A polícia suspeita que os sequestradores são integrantes de uma gangue local e não rebeldes comunistas ou muçulmanos que mantêm espécies de fortalezas na ilha de Mindanao.
Mas um dos homens, que se identificou como "Jun", disse que os dois são membros do comunista Novo Exército Popular, segundo emissoras de rádio e de televisão.
Os sequestradores libertaram uma menina de seis anos após negociações, mas ainda mantinham 13 passageiros e o motorista como reféns.
- Exortamos todos os esforços para resolver isso pacificamente. Vamos evitar que pessoas saiam feridas - disse Prospero Noble, chefe de polícia da província de Zamboanga.
Os sequestradores, armados com pistolas e granadas de mão, tonaram o ônibus na tarde de terça-feira (horário local) quando se aproximava de um posto de controle do Exército próximo a cidade de Labangan no oeste da ilha.
Eles ameaçaram ferir os passageiros caso a polícia não lhes dessem um veículo para fugir.
O bispo Emmanuel Cabajar ofereceu levar os dois homens em seu próprio carro em troca da libertação dos reféns.
A polícia deu água e comida para os sequestradores e para os reféns na noite de terça-feira e novamente na manhã desta quarta-feira.