Rio de Janeiro, 21 de Dezembro de 2024

Sem-terra é acusado de manter contato com facção criminosa

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Segunda, 02 de Maio de 2005 às 06:25, por: CdB

Segundo a Polícia Militar de Dracena (SP), foi descoberta uma conversa de ao menos um integrante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) do Vale do Paraíba com membros da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), através de escutas telefônicas. Na conversa, são pedidas informações aos criminosos de como organizar manifestação de parentes de detentos. No último dia 18, houve um protesto que reuniu oito mil pessoas em frente à Secretaria da Administração Penitenciária, em São Paulo.

Nos telefonemas grampeados, os detentos também planejam a respeito do carro de som, das camisetas que os manifestantes usariam e o teor das frases usadas nas faixas durante o protesto.
O líder interino do movimento no Vale do Paraíba, Francisco Bertolo, disse não manter qualquer contato com o PCC para a organização de passeatas. Segundo ele, a organização do MST veta o contato com facções criminosas e a participação em crime:

- Estão envolvendo o nome do MST em mentiras para prejudicar o movimento.

As escutas foram autorizadas pelo juiz Edmar de Oliveira Ciciliati, da Vara de Execuções Criminais da Comarca de Tupã, e coordenadas pelo tenente-coronel Cláudio Romero Furlaneto, comandante do 25.º Batalhão da Polícia Militar de Dracena.

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