Rio de Janeiro, 21 de Dezembro de 2024

Sarney descarta convocação extraordinária do Congresso

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Segunda, 28 de Junho de 2004 às 14:49, por: CdB

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), descartou a possibilidade de convocação do Congresso em julho, que representariam gastos extras de R$ 15,2 milhões só com o pagamento de deputados e senadores. Num esforço concentrado do Congresso há condições para votar as matérias mais urgentes ainda no início de julho, afirmou o senador. Ele destacou a reforma do Judiciário, o projeto de Biossegurança, a Lei de Falências e as Parcerias Público-Privadas (PPP).

- São matérias muito complexas que demandam muitas sessões para aprovar. São mais de 100 emendas e destaques que temos em cada uma delas - ressaltou.

Sarney ainda considera possível apreciar em plenário a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que reduz em 5.062 o número de vereadores no país. Segundo ele, se a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) deliberar sobre as duas emendas à matéria, na próxima terça-feira, Sarney considera possível colocar em plenário até a próxima quarta-feira. Segundo Sarney, o líder do PFL, senador José Agripino, pediu pressa na votação até o dia 30, para tirarmos este assunto de pauta de um jeito ou de outro.

Ele negou que tenha qualquer encontro nesta segunda-feira com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com o presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), para discutir uma agenda de votação a fim de desobstruir as pautas das duas Casas. A realização do encontro foi anunciada pela líder do PT no Senado, Ideli Salvati (SC).

Nesta segunda-feira a noite, Lula e Sarney participam de um jantar na casa de João Paulo, juntamente com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Nelson Jobim, e outros representantes do Judiciário. Segundo Sarney, trata-se de um compromisso social que não tem nada a ver com o recesso parlamentar do Legislativo.

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