A Samsung informou que vai decidir mais adiante se venderá o modelo remanufaturado do Note 7 em outros mercados, mas descartou planos de venda
Por Redação, com Reuters - de Seul/Tóquio:
A Samsung Electronics anunciou que vai começar a vender uma versão remanufaturada do Galaxy Note 7 na Coreia do Sul em 7 de julho, que terá baterias diferentes das usadas inicialmente no modelo e que causaram relatos de fogo em alguns aparelhos no ano passado.
A Samsung informou que vai vender 400 mil unidades do modelo. Chamado agora de Galaxy Note 7 Fan Edition, na Coreia do Sul. O preço será de 699.600 wons (US$ 611). Cerca de 30 % menos que o preço de lançamento do Note 7 original.
A bateria dos novos modelos terá menor capacidade que a do original. Mas passaram em novos testes de segurança implementados pela Samsung após a empresa fazer recall global do aparelho.
A Samsung, maior fabricante de smartphones do mundo em volume, foi forçada a interrromper as vendas do Note 7 em outubro passado. Cerca de dois meses depois do lançamento. Por causa dos relatos de fogo causados por baterias produzidas por dois fornecedores diferentes. O episódio custou ao lucro operacional da Samsung mais de US$ 5 bilhões. E atingiu a imagem da companhia, algo que foi recuperado desde então com o bem-sucedido lançamento do Galaxy S8.
A companhia sul-coreana planeja fazer o lançamento do Note 8 na segunda metade de agosto. Disse uma fonte à agência inglesa de notícias Reuters no mês passado.
A Samsung informou que vai decidir mais adiante se venderá o modelo remanufaturado do Note 7 em outros mercados, mas descartou planos de venda do dispositivo nos Estados Unidos ou Índia.
Chips da Toshiba
A SK Hynix propôs financiar o consórcio escolhido como favorito na disputa pela unidade de chips de memória da Toshiba via bônus conversíveis, disseram duas fontes, colocando a empresa no caminho para ter uma participação acionária na segunda maior produtora de chips NAND do mundo.
Mas tal estratégia contraria afirmações da Toshiba de que a rival sul-coreana não teria ações ou influência na gestão da unidade de chips avaliada em US$ 18 bilhões. Uma demanda do governo japonês que deseja que o negócio permaneça sob controle do país, mantendo a tecnologia fora das mãos de rivais estrangeiros.
A possibilidade da SK Hynix deter ações também reforçaria a oposição por parte da Western Digital, parceiro de negócios da Toshiba na divisão de chips. Que busca na justiça impedir qualquer acordo sem o seu consentimento.
A SK Hynix faz parte de um consórcio liderado pelo governo japonês, que também inclui a Bain Capital. Que foi constituído no mês passado pelo Ministério de Comércio do Japão. Embora tenha o aval implícito o governo japonês, a estrutura incomum da oferta levantou dúvidas sobre a viabilidade do acordo.
– Novos detalhes surgindo na mídia como os bônus conversíveis sugerem que pode haver algumas falhas no esquema. A Toshiba agora deve explicar a estrutura exata – disse Masahiko Ishino, analista da Tokai Tokyo Research Center. "Chegar a um acordo agora parece difícil", acrescentou.