O Itaú pagou R$ 5,7 bilhões por 49,9 % da XP em maio para crescer nos segmentos de corretagem e gestão de recursos. Para ele, manter a XP independente
Por Redação, com Reuters - de São Paulo:
O Congresso Nacional precisa passar urgentemente aprovar a reforma trabalhista, para evitar custos extras para empresas e consumidores, disse neste sábado o co-presidente do conselho de administração do Itaú Unibanco, Roberto Setubal.
A rigidez excessiva da legislação trabalhista está criando um enorme fardo para os cidadãos. Que acabam pagando mais pelos bens e serviços que compram. Disse em evento da XP Investimentos.
Segundo o executivo, a turbulência política dificilmente diminuirá nos próximos meses. Colocando desafios à ambiciosa agenda de reformas do presidente de facto Michel Temer. As políticas bem sucedidas até agora ajudaram a mitigar esses riscos, disse ele.
Negócios
– As pessoas precisam entender que reformar um código trabalhista desatualizado é bom para os negócios. Mas em última análise para os consumidores. Que estão sobrecarregados com as ineficiências do mercado – disse Setubal.
Setubal disse que o preço pago pelo Itaú Unibanco por uma fatia na XP envolve "taxas de crescimento muito altas" à frente.
O Itaú pagou R$ 5,7 bilhões por 49,9 % da XP em maio. Para crescer nos segmentos de corretagem e gestão de recursos. Para ele, manter a XP independente é bom para ajudar a aprofundar a atividade do mercado de capitais a longo prazo.