Rio+Social realiza congresso de turismo na Rocinha

O Rio+Social, em parceria com o Sebrae/RJ (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Estado do Rio de Janeiro), o Fórum de Turismo da Rocinha e a Biblioteca Parque da Rocinha, realizou, nesta terça-feira, o "I Congresso de Turismo de Base Comunitária na comunidade". O evento vai até esta quarta-feira, a ideia é fomentar a discussão do tema a partir da aproximação de acadêmicos e profissionais do turismo,  além de empreendedores, estudantes e gestores públicos pensando a sustentabilidade do turismo em favela. O objetivo do Congresso é a defesa de um tipo de turismo que considere a dinâmica cultural local e valorize a interação entre visitantes e moradores. O evento será realizado na Biblioteca Parque da Rocinha e as vagas foram limitadas. O encontro contou com a participação da presidente do Instituto Pereira Passos, Eduarda La Rocque; do subsecretário especial de Turismo da Cidade do Rio de Janeiro, Philippe Campello; do Diretor de Operações da Secretaria de Estado de Turismo, Claudio Poty; e do coordenador do Programa Rio+Social, Pedro Veiga. - A iniciativa deste Congresso é debater formas de levar o protagonismo da atividade turística para as comunidades. Além de geração de renda, essas ações promovem um intercâmbio cultural que tem potencial para ser muito mais proveitoso para a população do que o que podemos observar atualmente. O Programa Rio+Social apoia ações que visam a fortalecer as atividades locais das favelas e este Congresso irá nos fornecer embasamento para compreender os desafios e oportunidades do turismo de base comunitária. Será uma discussão extremamente relevante para fomentar possíveis ações concretas para que a atividade turística seja cada vez mais benéfica para os moradores - disse Pedro Veiga. A atividade turística é cada vez mais intensa em uma das maiores favelas do Rio de Janeiro. Estimativas do Fórum de Turismo da Rocinha aponta para um montante de 2 a 3 mil turistas/mês em alta temporada visitando a comunidade em Jeep Tour ou passeios a pé, moto e vans com guias locais ou não. São brasileiros e estrangeiros de várias nacionalidades, sobretudo vindos da França e dos Estados Unidos, que diariamente visitam a favela – recém-inserida no roteiro turístico oficial da cidade.