O Plano Nacional de Segurança no Rio começou no final de julho deste ano. A maior operação foi uma ocupação de uma semana da comunidade da Rocinha
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro:
A mobilização das Forças Armadas no Rio de Janeiro custou de julho deste ano até esta sexta-feira cerca de R$ 25 milhões aos cofres da União. A informação foi divulgada nesta sexta-feira pelo chefe do Estado-Maior Conjunto das Operações em Apoio ao Plano Nacional de Segurança no Rio, almirante Roberto Rossatto. O plano prevê gastos de até R$ 47 milhões.
As Forças Armadas fizeram uma ação conjunta com as polícias estaduais do Rio no complexo do São Carlos e no Morro da Mineira, na região central do Rio de Janeiro. O objetivo era prender suspeitos de envolvimento na disputa pelos pontos de venda de drogas da Rocinha, iniciada em setembro. Dezesseis pessoas foram presas.
O Plano Nacional de Segurança no Rio começou no final de julho deste ano. A maior operação foi uma ocupação de uma semana da comunidade da Rocinha, no final de setembro.
Dezesseis pessoas são presas
Pelo menos 16 pessoas foram presas, a maioria em flagrante, em uma operação conjunta das Forças Armadas; e das polícias estaduais em comunidades do centro do Rio de Janeiro. O objetivo da operação, realizada no Complexo do São Carlos e no Morro da Mineira; era prender suspeitos de envolvimento na tentativa de invasão à Rocinha, na Zona Sul da cidade, em setembro.
A Secretaria Estadual de Segurança informou ainda que outros quatro mandados de prisão serão cumpridos contra suspeitos; que já estavam detidos no sistema penitenciário. Os principais alvos da operação, no entanto, não foram presos.
Marcelo Bernardino da Fonseca, conhecido como Limão da 40; apontado pela polícia como chefe da quadrilha que controla o comércio de drogas no Morro de São Carlos, e Leonardo Miranda da Silva; o Léo Empada, apontado como braço-direito de Limão da 40 e como líder da tentativa invasão da Rocinha, estão foragidos.
– As investigações continuam. Certamente, teremos novas ações das forças estaduais com o apoio do governo federal; que não se esgotam neste momento – disse o subsecretário de Comando e Controle da Secretaria Estadual de Segurança, Rodrigo Alves.
Confrontos e tiroteios na Rocinha têm sido rotineiros desde setembro; devido à disputa pelos pontos de venda de drogas da comunidade entre dois grupos criminosos rivais e à presença da polícia no local.
De acordo com Alves, a Delegacia da Rocinha (11ª DP) está buscando identificar os envolvidos nos confrontos para que eles possam ser presos. “Nós alcançaremos uma comunidade mais estável e tranquila; para as pessoas daquela região no momento em que tirarmos essas pessoas de circulação”, afirmou.
Ao todo, mais de 4,2 mil alunos de seis escolas e 10 creches da rede municipal ficaram sem aulas na manhã desta sexta-feira por causa dos tiroteios e risco de confrontos armados na região central da cidade.