O prefeito carioca, Marcelo Crivella, afirmou no evento que o Rio de Janeiro é “um exemplo na história das civilizações de um encontro de povos extraordinário”
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro:
O Rio de Janeiro comemorou nesta quarta-feira 452 anos com um concerto promovido pela Secretaria Municipal de Cultura no monumento ao fundador da cidade, Estácio de Sá, no Aterro do Flamengo, na zona sul. O militar português foi o primeiro governador-geral da Capitania do Rio de Janeiro, cidade que fundou ao chegar na Baía de Guanabara, em 1565, com a intenção de afastar tentativas de invasão pelo mar.
O prefeito carioca, Marcelo Crivella, afirmou no evento que o Rio de Janeiro é “um exemplo na história das civilizações de um encontro de povos extraordinário”. Aqui, salientou, formou-se um “caldeirão racial” nesses 452 anos. O que tornou o brasileiro um povo único no mundo.
– Não é índio, não é branco, não é negro, não é ibérico. É o povo brasileiro. E eu tenho certeza que essa civilização extraordinária que construímos vai encontrar melhores caminhos – disse Crivella. Acrescentando que, neste aniversário, o Rio de Janeiro ainda tem coisas a lamentar. Para o prefeito, “temos também grandes coisas para comemorar. Acho que se Estácio (de Sá) estivesse aqui, fazendo um balanço, ficaria orgulhoso da gente”.
Rei Momo
Questionado por que não compareceu à entrega das chaves da cidade ao Rei Momo, na última sexta-feira, abrindo oficialmente o carnaval 2017, bem como não esteve em nenhum outro evento ligado ao período carnavalesco, o prefeito destacou que cada um, na cidade, tem que respeitar as pessoas. “Cada um, no Rio de Janeiro, não deve ser obrigado a fazer nada. Eu acho que tem uma agenda do prefeito que deve de ser cumprida e que, não necessariamente, é a agenda da imprensa. É isso que nós temos que fazer”.
Nas comemorações pelo aniversário da cidade, teve iluminação especial do Cristo Redentor.