O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) subiu 0,67% em junho, e elevou para 1,28% a inflação apurado pelo índice no primeiro semestre do ano, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quinta-feira. A variação registrada ficou em linha com as projeções do mercado. Economistas ouvidos pela agência inglesa de notícias Reuters previam em média uma inflação de 0,67%, depois que o IGP-DI registrou alta de 0,38% em maio.
Entre os componentes, o Índice de Preços por Atacado (IPA) avançou 1,06%, após elevação de 0,46% em maio. A variação dos preços de bens finais passou de uma deflação de 1,10% em maio, para um recuo de apenas 0,06%. A principal contribuição para essa aceleração nos preços de bens finais partiu do subgrupo Alimentos in natura, que depois de ter registrado uma queda de 7,01% em seus preços em maio, registrou uma redução de apenas 0,03% no mês passado.
Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou deflação de 0,40% em junho, depois de ter recuado 0,19% no mês anterior. Cinco das sete classes de despesa que compõem o índice registraram retração em suas taxas de variação. O grupo Alimentos, por exemplo, registrou deflação de 1,68% em junho, depois de ter apurado queda de 0,94% em maio.
No grupo Vestuário, a variação apurada em junho foi de uma alta de 0,25%, ante elevação de 0,53% em maio. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve alta de 0,90%, ante alta de 1,32% no mês anterior. Nos últimos 12 meses, o IGP-DI acumula alta de 0,98%.