Rio de Janeiro, 21 de Dezembro de 2024

Real Madrid e Juventus decidem adversário do Barcelona na decisão da Liga dos Campeões

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Quarta, 13 de Maio de 2015 às 08:37, por: CdB
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No Santiago Bernabéu, time espanhol tenta reverter pequena desvantagem e se manter vivo na disputa por seu 11º título de Liga dos Campeões
  Serão 70 mil madrilenhos contra pouco mais de quatro mil italianos. Serão dez títulos de Liga dos Campeões contra "apenas" dois. Se nos números extracampo o Real Madrid começa a segunda e decisiva partida semifinal à frente da Juventus, dentro dela a história é diferente: há uma desvantagem, ainda que pequena, a ser superada. Na partida de ida, em Turim, a Juventus conseguiu repetir o que fez em cinco dos seis jogos que disputou em casa no torneio: venceu. E jogou bem. Conseguiu neutralizar um versátil meio-campo, que tinha Sérgio Ramos, Tony Kroos, James Rodríguez e Isco. Por pouco, não ganhou por mais gols de diferença. Talvez o Real tenha cadenciado o jogo em demasia e pudesse ter chegado com mais força caso insistisse na velocidade pelas pontas. Mesmo assim, a vantagem italiana pode e deve ser considerada pequena. Vitória por 1 a 0 dá a vaga ao Real. Por 2 a 1, pênaltis. Por 3 a 2, 4 a 3 e assim por diante, assim como qualquer empate, favorece a Juventus. Jogando em casa, o Real perdeu apenas uma partida nesta Liga dos Campeões. Foi nas oitavas de final, contra o Schalke, por 4 a 3, depois de ter vencido na Alemanha. Um susto que certamente servirá de alerta para comissão técnica e jogadores. Obrigado a vencer, é muito possível que Carlo Ancelotti parta com tudo para cima da Juventus. Por isso, o técnico tende a moldar um time que pressione com força a saída um tanto lenta da Juventus. Invariavelmente, o trio Pogba-Pirlo-Marchisio deve ser observado de perto e marcado sob pressão, para que a bola não chegue tranquila aos pés de Vidal e Tévez. Com Modric ainda fora devido a lesão no joelho, Ancelotti pode formar um meio-campo apenas com Kroos como volante, que tem características mais ofensivas. James Rodríguez e Isco completariam o setor, municiando Gareth Bale, Cristiano Ronaldo e o recuperado Benzema no ataque. O centroavante francês voltou a treinar há cinco dias. Estava fora desde 14 de abril devido a uma contusão no joelho direito. É um meio e um ataque de respeito contra uma defesa que pode sofrer com a velocidade dos oponentes. Ainda assim, sobra experiência à zaga, formada por Lichtsteiner, Bonucci, Chiellini e Evra, além de Buffon no gol. Serão esses cinco, junto ao meio-campo, os responsáveis por segurarem um dos melhores ataques do mundo e executarem algum passe especial para que o setor ofensivo aumente a vantagem rumo à classificação. A chave para garantir vaga na decisão contra o Barcelona, neste caso, pode estar justamente na defesa do Real. E por dois motivos: o primeiro, pela saída qualificada e os passes redondos na direção de Tony Kroos. O segundo, na proposta dos atacantes da Juventus de pressionar os defensores espanhóis, recuperar a posse e transformar a atual pequena em uma grande vantagem.  
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