O ex-ministro de Finanças da Espanha Rodrigo Rato assume nesta segunda-feira a vaga de diretor-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), deixada por Horst Köhler no final do primeiro trimestre. Rato é o primeiro espanhol a ocupar o cargo e terá mandato de cinco anos.
O espanhol foi indicado para o cargo, entre outras coisas, por ter amplo conhecimento sobre as economias da América Latina, as que mais usam recursos do Fundo atualmente. Brasil e Argentina, por exemplo, são os maiores devedores da instituição.
O FMI é dirigido por vinte diretores que elegem o diretor-geral. Esse grupo é escolhido pelos cinco países que possuem as maiores cotas: EUA (17,14%), Japão (6,15%), a Alemanha (6%), França (4,96%) e Reino Unido (4,96%).