Tanques tomaram posições nesta quinta-feira ao redor do palácio presidencial do Iêmen, assim como prédios do governo. Este é o segundo dia de protestos após um forte aumento no preço dos combustíveis.
Uma pessoa foi morta e quatro ficaram feridas quando houve um confronto entre os manifestantes e as forças de segurança. Nesta quarta-feira, 13 pessoas já tinham sido mortas.
Os tanques foram para a capital Sanaa pela primeira vez e os protestos se espalharam pelas Províncias de Houdeida e Ta'iz.
O primeiro-ministro Abdul-Qader Bagammal pediu calma na quarta-feira, dizendo que as pessoas "têm que diferenciar entre liberdade de expressão e liberdade de destruição".
Na terça-feira, o Iêmen anunciou os cortes de subsídios do combustível, afirmando que o plano acompanha a alta global dos preços do petróleo e é parte de um pacote de medidas apoiadas pelo Fundo Monetário Internacional e pelo Banco Mundial para evitar o colapso da economia.
Assim que a medida entrou em vigor na quarta-feira, milhares de manifestantes foram para as ruas das cidades iemenitas, destruindo escritórios do governo, jogando pedras contra as forças de segurança e bloqueando ruas.