Promotores sul-coreanos pediram nesta quinta-feira em audiência a prisão por sete anos do vice-presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI) Kim Un-yong por acusações de corrupção. A informação foi dada por uma autoridade que c ompareceu ao tribunal.
O oficial explicou que a promotoria também recomendou uma multa de 790 milhões de wons (US$ 668.900) para quando a Corte do Distrito de Seul der o seu veredicto, no dia 3 de junho.
Kim, 72, está em custódia por acusações relacionadas ao período em que esteve à frente do Comitê Olímpico nacional e da Federação de taekwondo. Ele nega as acusações.
"Kim está doente e cansado", disse o advogado do dirigente, Oh Se-chang. "Ele já admitiu três quartos das acusações da promotoria e depositou um total de 2,3 bilhões de wons (US$ 1,95 milhões) para sua multa", completou.
Kim é acusado de ter tirado 3,8 bilhões de wons (US$ 3,28 milhões) das federações de taekwondo e de ter aceitado suborno de dirigentes esportivos e empresários. O taekwondo é a arte marcial nacional da Coréia do Sul e esporte olímpico.
Kim foi preso enquanto estava no hospital em janeiro, e está sendo mantido em um centro de detenção perto da capital Seul desde o fim de janeiro, depois que um pedido de fiança foi negado.
Eleito pela segunda vez para a vice-presidência do COI no ano passado, Kim renunciou a todos os seus cargos na Coréia do Sul em janeiro, incluindo sua vaga na Assembléia Nacional.
Ele foi suspenso em janeiro pelo COI até o fim das investigações sobre as acusações contra ele na Coréia do Sul.
Kim recebeu uma séria advertência de uma comissão do COI em 1999 por sua participação em um escândalo de suborno na escolha de Salt Lake City como sede dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2002.