Rio de Janeiro, 30 de Outubro de 2024

Programa de saúde tem mais de 50 mil chamados em casa

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Sexta, 13 de Agosto de 2004 às 07:44, por: CdB

O Programa Emergência em Casa ganhou mais um pólo de atendimento nesta sexta-feira para atender os moradores de Jacarepaguá, Vargem Grande e Vargem Pequena, na Zona Oeste do Rio. O programa já recebeu mais de 50 mil chamadas desde a sua inauguração em fevereiro e com esta nova base passará a dar cobertura a todos os bairros da Zona Oeste que necessitam desde tipo de atendimento emergencial.

O núcleo funcionará na Rua Geremário Dantas, onde ficarão duas ambulâncias, para facilitar o trabalho das equipes de socorro, melhorando ainda mais o atendimento as comunidades daqueles bairros. A previsão da Secretaria de Saúde é de que, até o próximo mês, o Emergência em Casa esteja dando cobertura a uma área com mais de 1,5 milhão de habitantes.

Um total de 10 ambulâncias já trabalham neste tipo de atendimento. O objetivo é desafogar os hospitais, atender com mais rapidez a população e evitar internações desnecessárias. Pelo balanço da Secretaria de Saúde, desde que o programa foi lançado, do total de ligações registradas, cerca de 75% dos casos foram resolvidos em casa e apenas o restante precisou ser levado para hospital.

O programa começou cobrindo os bairros de Santa Cruz, Paciência, Sepetiba, Guaratiba, Pedra de Guaratiba e Campo Grande. Devido ao grande número de chamadas, ele teve, no mês passado, a sua primeira expansão, passando a atender 25 bairros, 20 a mais desde a sua inauguração, cobrindo uma área de cerca de 500 mil habitantes.

Os bairros que passaram a ter cobertura total na primeira expansão foram: Bangu, Barra de Guaratiba, Campo dos Afonsos, Catiri, Cosmos, Guilherme da Silveira, Ilha de Guaratiba, Inhoaíba, Magalhães Bastos, Padre Miguel, Realengo, Santíssimo, Senador Camará, Senador Vasconcelos, Sulacap, Tancredo Neves, Taquaral, Vila Aliança, Vila Kennedy e Vila Militar.
Até o final de setembro o programa será ampliado novament, e passará a atender toda a Zona Norte do Rio, incluindo a Ilha do governador. O objetivo é dar cobertura a uma área de cerca de dois milhões de habitantes.

Pelo 192, o atendimento é feito inicialmente por telefonistas de uma central equipada com sistema de radiocomunicação, que transferem as ligações para clínicos gerais, chamados de médicos-reguladores. Eles analisam cada caso e passam as primeiras orientações pelo telefone, o que muitas vezes resolve o problema.

Dependendo da gravidade da situação, o regulador envia à casa do paciente uma ambulância do serviço, com equipe médica e aparelhos de última geração. Só quando é realmente necessário, o doente é levado ao hospital mais próximo. As ambulâncias ficam em pontos estratégicos, como o Hospital Albert Schweitzer, em Realengo, o Rocha Faria, em Campo Grande, na delegacia de Pedra de Guaratiba e no Hospital Pedro I e, a partir de hoje, em Jacarepaguá.

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