Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

Produção industrial melhora em 12 das 14 regiões pesquisadas

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Sexta, 10 de Fevereiro de 2006 às 10:15, por: CdB

A produção industrial brasileira fechou 2005 com crescimento em 12 das 14 regiões abrangidas pela Pesquisa Industrial Mensal Regional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com 2004, o crescimento foi de 3,1%, conforme o IBGE informou no início da semana. Os dados divulgados nesta sexta-feira mostram que, na comparação com o ano de 2004, o maior crescimento foi no Amazonas (12,1%), com o forte desempenho das indústrias de material eletrônico e equipamentos de comunicações (23,9%).

Em seguida aparecem Minas Gerais (6,3%), Bahia (4,1%), São Paulo e Pará (ambos com 3,8%), Goiás (3,1%), Pernambuco (3,0%), região Nordeste (2,4%), Rio de Janeiro (2,0%), Espírito Santo (1,4%), Paraná (0,8%) e Santa Catarina (0,1%). Os resultados negativos foram registrados no Ceará (-1,6%) e no Rio Grande do Sul (-3,5%), onde as indústrias de calçados e artigos de couro tiveram forte retração (-8,4% no Ceará e -5,2% no Rio Grande do Sul).

Qunado se compara de dezembro de 2005 com dezembro de 2004, o crescimento da produção cai para oito dos 14 locais pesquisados. Nessas bases, a maior expansão ocorreu na Bahia (10%) e a principal contribuição foi da indústria de celulose e papel (113,4%). A seguir vêm Pernambuco (8,8%), Minas Gerais (5,7%), Pará (4,0%), São Paulo (3,8%), região Nordeste (3,7%), Rio de Janeiro (3,5%) e Goiás (3,1%). As taxas negativas foram registradas no Rio Grande do Sul (-0,3%), Paraná (-1,6%), Espírito Santo (-3,0%), Santa Catarina (-3,7%), Amazonas (-4,4%) e Ceará (-6,6%).

Na passagem do primeiro para o segundo semestre de 2005 houve desaceleração no ritmo de crescimento em 11 locais. No Amazonas, por exemplo, a indústria havia crescido 20,2% nos primeiros seis meses do ano e recuou para 5,1% na segunda metade do ano. No Ceará, a taxa passou de uma alta de 6,1% para uma retração de 7,6% nesta mesma comparação. Paraná (de 8,0% para -5,3%) e Santa Catarina (de 6,5% para -5,5%) também se destacaram.

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