A produção industrial brasileira cresceu 2,2% em maio sobre abril e 7,8% contra igual mês de 2003, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na quinta-feira. A alta foi novamente liderada pela atividade de veículos automotores, mas setores voltados mais para a demanda interna começaram a dar sinais de melhora.
Na comparação com abril, a produção de Veículos automotores aumentou 4,7%, a de Máquinas e Equipamentos, 4%, a de Material eletrônico e de comunicações, 6,4% e a de Alimentos, 2%.
Entre os segmentos dependentes principalmente da renda do trabalhador doméstico, o IBGE destacou os aumentos de produção de Farmacêuticos - de 4,1% sobre abril -, Têxtil, de 2,6% - e de Vestuário, de 0,9%.
Em relação a maio de 2003, o destaque foi a atividade de Veículos automotores, que saltou 27,4%, o maior impacto positivo no índice geral. No ano, a produção acumula alta de 6,5% sobre igual período do ano passado. Nos 12 meses, a expansão é de 2,8%.
Economistas ouvidos pela Reuters previam para a produção em maio uma alta em média de 1,7% mês a mês e de 7,2% contra 2003.
Sobre abril, a produção de bens de consumo duráveis subiu 3,2%, a de bens de capital, 3,7% e a de bens intermediários, 1,7%. Também refletindo a melhora da demanda interna, a produção de bens de consumo semiduráveis e não duráveis avançou pelo segundo mês seguido, em 1,7%.
Em relação a maio de 2003, a produção de bens de consumo duráveis aumentou 23,4% e a de bens de capital, 26%. A de bens intermediários expandiu-se 6,7% e a de bens de consumo semiduráveis e não duráveis, 0,9%, no terceiro mês de crescimento.