A criação de uma área de livre comércio entre os países da América do Sul foi aprovada, nesta sexta-feira, pelos presidentes da Comunidade Andina de Nações (Casa). De acordo com o documento, é fundamental, para que essa meta de realize, a associação recíproca dos estados partes do Mercosul, da Comunidade Andina, somados ao Suriname, à Guiana e ao Chile.
- A essência da Comunidade Sul-Americana de Nações é o entendimento político e a integração econômica e social dos povos da América do Sul - disse um trecho da declaração.
Os chefes de Estado sul-americanos vão eleger áreas de ação prioritária da Casa como o diálogo político, integração física, meio ambiente, integração energética, mecanismos financeiros imanentes à região, assimetrias, promoção da coesão, inclusão e justiça social, telecomunicações.
Uma outra declaração determina que seja dado impulso a alternativas de financiamento que leve em conta a realidade financeira dos países, preservem a capacidade reguladora e a autonomia decisória dos Estados e estimulem a realização dos investimentos necessários para a implementação dos projetos prioritários de integração física.
Todos decidiram solicitar aos organismos financeiros regionais que, em conjunto com os bancos e instituições nacionais de desenvolvimento, ajudem a identificar mecanismos inovadores.
Também foi aprovado um programa de ação. O documento traz como destaque a negociação de um acordo que permita a isenção de vistos no trajeto de um país para outro, na região.