Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

Pouco muda na expectativa de mudança

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Quarta, 04 de Agosto de 2004 às 08:23, por: CdB

As eleições nos EUA começam a afetar os artistas. Pearl Jam, Death Cab for Cutie, Bruce Springsteen, R.E.M., Dave Matthews Band, James Taylor e mais outros fazem uma turnê chamada Vote for change (vote pela mudança), anti-Bush, que pretende passar por 30 cidades. Mas convenhamos, a mudança não será nada muito diferente do que pregam. Mas mesmo assim, pode ajudar a vender discos. 
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O documentário de Michael Moore, Fahrenheit 9/11, outro produto cultural anti-Bush teve sua maior intenção (aniquilar o republicano) fracassada. Pelo menos é o que disse uma pesquisa realizada pela Universidade da Pensilvânia. Cerca de 86% do público que assistiu ao documentário já tinha sua opinião anti-Bush bem delineada e não sofreu nenhuma alteração que pudesse fazer muda-los de lado (alguém na verdade conseguiria passar por esse tipo de alteração?). Moore tem toda uma platéia internacional, que inclusive lhe rendeu a Palma de Ouro em Cannes, mas nos EUA mesmo, quem tiver que mudar de lado, provavelmente não vai mudar por causa de Moore, shows de música, ou qualquer outra estratégia cultural. 
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Não que a coluna defenda os EUA, Bush, ou as mega corporações multinacionais americanas, mas Super size me.... A premissa do filme parte de que um cidadão passou dois meses comendo só no McDonalds. Ficou doente, teve problemas de saúde, etc. Óbvio. Se qualquer um passar dois meses comendo só Miojo, a mesma coisa vai acontecer. Ou ainda, ir todo dia à churrascarias, etc. Parece que nem sempre as armas usadas para detonar um segmento político-econômico são sensatas.

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