Até o final do ano, a economia do estado do Rio de Janeiro deve acentuar a curva de crescimento apoiada em novos investimentos, principalmente no setor siderúrgico. A expectativa é do presidente da Companhiade Desenvolvimento Industrial do Estado (Codin), Hélio Cabral, com base nosdados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) esta semana, que mostraram que no primeiro semestre do ano o Produto Interno Bruto (PIB) do Rio de Janeiro cresceu 4,1%, quase o dobro da média nacional, de 2,2%.
Em entrevista à Agência Brasil, HélioCabral destacou que a região que abrange Santa Cruz, na zona oeste da cidade, e o município vizinho de Itaguaí, deverá se transformar num grande pólosiderúrgico com a instalação de novas fábricas, como a Companhia Siderúrgica doAtlântico (CSA), que é uma parceria do grupo alemão Thyssenkrupp com a Vale do Rio Doce, e que vai gerar cerca de 18 mil empregos.
Segundo Cabral, há a previsão da ampliação das indústriasque já existem na região, como a Cosigua, do Grupo Gerdau, e a CompanhiaSiderúrgica Nacional.
- A política industrial do Rio de Janeiro é de geração deempregos, de atração de empresas, enfim, de crescimento. Hoje somos líder nosetor petrolífero e vamos conquistar a liderança também na siderurgia, pois opólo siderúrgico que está se formando na região de Santa Cruz vai ser o maiorda América Latina, sendo responsável por mais da metade da produção nacional deaço - acrescentou.
Ainda de acordo com Cabral, além dos setores petrolífero eda siderurgia, setores novos como têxtil, fármacos e produção gráfica já estãodando sinais positivos de crescimento.Os dados do IBGE apontam que a economia do Rio de Janeiro éa terceira maior do país. São Paulo é o estado mais rico e em segundo vem MinasGerais.