O Pólo Gás-Químico, em Duque de Caxias, vai gerar 30 mil empregos. O complexo será inaugurado, na quinta-feira, às 10h, pela governadora Rosinha Matheus e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tendo 40 empresas de transformação de plástico inscritas e oito já se instalando.
- Estou tendo a alegria de inaugurar esse projeto, que representa um marco de desenvolvimento na Baixada Fluminense. Pela primeira vez no Brasil, o gás natural será usado como matéria prima para fabricar plástico, que depois se transformará em sacolas de supermercado, adesivos, embalagens, filmes e até pára-choques de automóveis - comemora a governadora.
Investimento de US$ 1,1 bilhão, o Pólo Gás-Químico vai produzir 560 mil toneladas de polietileno por ano. O projeto criou, somente durante as obras, oito mil empregos. O governo prevê a criação de mais de 30 mil empregos diretos e indiretos na Baixada Fluminense, com a instalação de 150 novas empresas na região.
O projeto do pólo também é considerado inovador no Brasil já que usa frações de etano e propano, provenientes do gás natural da Bacia de Campos, como matéria-prima para a produção de polietileno, enquanto os já existentes na Bahia, no Rio Grande do Sul e em São Paulo usam a nafta, que é um produto importado, derivado do petróleo, como base.
- Logo, por produzir matéria-prima mais barata, o Estado do Rio acabará captando investimentos previstos para outros estados e países - prevê a governadora.
Como complementação ao projeto, o governo do estado está ainda investindo na formação de mão-de-obra especializada, essencial para as empresas que estão se instalando no local. A Universidade da Zona Oeste (Uezo), em Campo Grande, está preparando cursos de qualificação e de nível superior que atendam a demanda do pólo.
- Essa é, com certeza, a maior oportunidade de crescimento que a Baixada já teve - finalizou a governadora.