Três policiais russos foram acusados nesta quarta-feira de negligência criminal pelas ações que levaram à morte de mais de 350 reféns da escola de Beslan. As acusações foram as primeiras contra policiais, amplamente apontados na região como responsáveis por não evitar a tragédia. Metade do total de vítimas era de crianças.
Agências de notícias locais informaram que os homens acusados eram chefes da polícia da Ossétia do Norte, onde fica Beslan, e de Ingushetia, uma região vizinha de onde vieram alguns dos sequestradores.
Os rebeldes, defensores da independência chechena, tomaram a escola e cerca de 1.200 reféns em 1o. de setembro, permanecendo no local por dois dias, antes de forças especiais entrarem no prédio. A operação terminou em um banho de sangue.