Também em comemoração aos 11 anos da lei, a Secretaria Estadual de Direitos Humanos e Políticas para as Mulheres e Idosos do Rio lançou a campanha
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro:
Policiais das 14 delegacias especiais de Atendimento à Mulher (Deams) do Rio de Janeiro fizeram uma operação na manhã desta segunda-feira para reprimir a violência contra a mulher. Os policiais cumprriram mandados de prisão e de busca e apreensão contra suspeitos de infringir a Lei Maria da Penha.
Segundo a Polícia Civil, até as 9h desta manhã, seis pessoas já tinham sido presas na operação chamada “Comigo não, violão”. A ação foi desencadeada em homenagem aos 11 anos da Lei Maria da Penha.
Também em comemoração aos 11 anos da lei, a Secretaria Estadual de Direitos Humanos e Políticas para as Mulheres e Idosos do Rio lançou a campanha “Ele(a) dizia que me amava”, que expõe diversos tipos de violência contra a mulher sob a justificativa do “amor.”
Na campanha, foram divulgados vídeos educativos em televisores nos ônibus do Rio. A unidade móvel de atendimento à mulher da Secretaria, chamada de Ônibus Lilás, também prestará assistência social, jurídica e psicológica às mulheres, duas vezes por mês, no Terminal BRT Alvorada, na Barra da Tijuca, a partir desta segunda-feira.
Prisões
Policiais civis prenderam 33 pessoas suspeitas de violência contra a mulher, no Estado do Rio de Janeiro. A Operação “Comigo não, violão”, cumpriu mandados de prisão e busca e apreensão contra violência doméstica e sexual. Três armas foram apreendidas na ação.
Turista inglesa é baleada
Uma turista inglesa foi ferida com dois tiros no dia anterior em Angra dos Reis, no sul Fluminense. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, a mulher estava com o marido e três filhos na Rodovia Rio-Santos (BR-101), quando entrou, por engano, na comunidade de Água Santa, naquele município.
Eles foram alvejados por criminosos que controlam aquela comunidade. A mulher foi baleada e encaminhada para o Hospital de Japuíba, também em Angra dos Reis.
A vítima passou por cirurgia e está internada no hospital. O casal não fala português e se dirigia a Paraty, quando os filhos pediram para o pai fazer uma parada. Ao pedir informações, eles não entenderam as orientações e acabaram dentro da comunidade.