Os R$ 55 milhões que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) aplicará no Plano de Combate ao Desmatamento estão mantidos e não serão afetados pelo corte no orçamento deste ano, anunciado pelo governo federal. A informação é do diretor de Proteção Ambiental, Flavio Montiel, responsável no Ibama por operações de fiscalização a ilícitos ambientais.
Montiel explicou que o acerto com o Ministério do Meio Ambiente é não aplicar de forma linear o corte exigido pelo Planalto. O diretor disse ainda que os recursos não serão suficientes para atender o cronograma de operações traçado até o final do ano. Segundo ele, o Ibama necessitará de verbas suplementares para cumprir toda programação.
Para conter o desmatamento e queimada ilegal de floresta, o instituto programa presença permanente na Amazônia Legal, a partir deste ano. Até o final do ano, estarão funcionando 19 Bases Operativas nas áreas de maior pressão de desmatamento ilegal e grilagem. As 10 bases que serão instaladas prioritariamente no Pará ficarão em Tucumã, Altamira, Marabá, Itaituba, Novo Progresso; no Mato Grosso, em Juína, Alta Floresta, Aripuanã; no Amazonas, em Apuí; e Rondônia, em Ji-Paraná.
As bases, muitas vezes, funcionarão no mesmo prédio de gerências e escritórios do Ibama. A diferença é que além da estrutura do órgão, as bases terão reforço também do Exército e da Polícia Federal para realizar operações de fiscalização. Em 2004, o Ibama gastou R$ 13 milhões na compra de caminhonetes, barcos, antenas parabólicas, aparelhos GPS, computadores, máquinas fotográficas, entre outros equipamentos, que serão distribuídos às bases operativas.
Plano de combate ao desmatamento tem recursos garantidos
Arquivado em:
Sábado, 19 de Março de 2005 às 19:04, por: CdB