Rio de Janeiro, 21 de Dezembro de 2024

PIB brasileiro encolhe 0,2% no 1º trimestre de 2015

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Sexta, 29 de Maio de 2015 às 09:08, por: CdB

A economia brasileira encolheu 0,2% no primeiro trimestre de 2015, na comparação com os últimos três meses do ano passado, registrando recuo nos investimentos pelo 7º trimestre seguido, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira.

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Trata-se da primeira queda trimestral do PIB desde o segundo trimestre de 2014
Trata-se da primeira queda trimestral do PIB desde o segundo trimestre de 2014, quando a economia encolheu 1,4%. A mediana de previsões de analistas consultados pela Reuters apontava para queda de 0,5% do PIB no primeiro trimestre de 2015 ante o período de outubro a dezembro passados, com as projeções variando de retração de 0,1% a queda de 1%. Em relação ao primeiro trimestre de 2014, o Produto Interno Bruto (PIB) do país registrou retração de 1,6%. Nesta base de comparação, a mediana da pesquisa agência inglesa de notícias Reuters indicava retração de 1,8%, numa faixa de queda de 0,8% a retração de 2,2%. O resultado de janeiro a março deste ano sobre o período imediatamente anterior foi influenciado pelas retrações de 0,3% da indústria e de 0,7% do setor de serviços. Por outro lado, a agropecuária teve uma expansão de 4,7% no período, trimestre em que começou a ser colhida uma safra recorde de grãos no país. Do lado da demanda interna, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) --medida de investimentos-- no período caiu 1,3%, a maior queda desde o segundo trimestre de 2014. A despesa do governo também recuou, 1,3%, enquanto o consumo das famílias caiu 1,5%, maior recuo desde o último trimestre de 2008, período de crise global. BC prevê dívida líquida de 33,6%  O Banco Central projeta que a dívida líquida brasileira ficará em 33,6% do Produto Interno Bruto (PIB) em maio, afirmou o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, nesta sexta-feira Se confirmado, o resultado representará melhora ante o patamar de 33,8% da dívida líquida sobre o PIB em abril. Para maio, o BC também estima que a dívida bruta ficará em 61,9% do PIB, ante 61,7% em abril.

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