O Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) será instalado no município de Itaboraí, entre a Baía de Guanabara e a Região dos Lagos, às margens da rodovia BR-101. Os municípios de Campos, no Norte fluminense, e de Itaguaí, no Sul, eram candidatos a sediar o complexo.
A informação é do secretário estadual de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer. A Petrobras confirmou o local da unidade, em encontro do presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto.
Ainda nesta quarta-feira, a Petrobras forneceu detalhes sobre o complexo petroquímico, em entrevista coletiva. O diretor de Abastecimento da empresa, Paulo Roberto Costa, adiantou que a Planta Petroquímica Básica do Rio de Janeiro envolverá investimentos de até US$ 3,5 bilhões e deverá gerar, inicialmente, 75 mil empregos diretos e indiretos.
O projeto tem custo total previsto de US$ 9 bilhões e, ao contrário da refinaria que a Petrobras construirá em parceria com a PDVSA (a estatal venezuelana do petróleo), a planta se destinará basicamente a produzir matéria-prima (insumo) para o setor petroquímico. Utilizará o petróleo pesado extraído da Bacia de Campos também para refinar, em menor escala, óleo diesel e GLP (gás de cozinha).
A petroquímica deverá começar a ser construída no início de 2007, devendo entrar em operação no final de 2010 ou início de 2011.
Petrobras revela que complexo petroquímico será em Itaboraí
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Segunda, 27 de Março de 2006 às 18:58, por: CdB