A Petrobras confirmou nesta segunda-feira o preço do querosene de aviação teve reajuste de 4,8%. A estatal esclareceu que, como o preço do combustível para o setor aéreo é alinhado ao do mercado internacional, elevações do custo no exterior podem levar a um aumento do produto no mercado doméstico.
A análise dos preços é realizada de 15 em 15 dias pela área técnica da Petrobras, que avalia se há necessidade de reajuste. No dia 15 de dezembro foi feita a última avaliação de 2004, que determinou a queda de 10,6% no preço do querosene de aviação.
Para as empresas de aviação civil, o aumento nas refinarias não reflete automaticamente em elevação de tarifas.
- Isso não altera em nada o custo das passagens no curto prazo. É preciso antes saber quanto as distribuidoras vão repassar desse reajuste para as companhias - informou a assessoria de Imprensa da Varig.
Como houve redução do preço em dezembro, cada empresa fará sua análise isolada do impacto desse reajuste, para ver se cabe algum repasse. No caso da Varig, a planilha deve estar pronta na próxima sexta-feira (7), quando será divulgada a decisão da diretoria sobre um eventual aumento de preço.