Os cientistas estão realizando este mês o monitoramento conjunto da população de focas e de ursos de Chukotka e Alasca
Por Redação, com Sputnik Brasil - de Moscou/Washington:
Cientistas da Rússia e dos EUA coletaram dados sobre a população de ursos brancos no extremo oriente russo e no Alasca, comunica o Conselho para o estudo de Mamíferos Marinhos.
Os cientistas estão realizando este mês o monitoramento conjunto da população de focas e de ursos de Chukotka e Alasca, no âmbito do programa de cooperação da Rússia e dos EUA de preservação da fauna e flora selvagens, que durará de 2016 a 2018.
– O avião-laboratório An-26 Arktika, estacionado habitualmente na cidade de Pevek, já realizou quatro voos para a região russa de Chukotka e para a zona oriental do Mar Siberiano Oriental. A extensão das pesquisas constitui no total cerca de 7 mil km. As observações visuais e instrumentais permitiram registrar focas (focas-barbudas e focas-aneladas) e ursos brancos. A maior parte de dados foi recolhida nas áreas de habitação de ursos brancos – diz o comunicado.
Os voos foram realizados em condições climáticas favoráveis e obtido um grande volume de dados, que vai ser usado para fazer a estimativa do número de mamíferos marinhos que habitam na área.
– A segunda etapa de pesquisa em avião será realizada de 10 a 24 de maio no mar de Chukchi e visará principalmente o registo de focas-aneladas. Se espera que nesta altura, o degelo de primavera já tenha destruído os abrigos destas focas e que elas sejam visíveis – comunica o Conselho.
O projeto “Viajante Ártico” é realizado pelo Conselho para o estudo de Mamíferos Marinhos, da Universidade russa de Ecologia e Evolução Severtsov, pelo Fundo Mundial para a Natureza (WWF), pelo parque nacional Russakaya Arktika ”, pela Reserva da lha de Wrangel e pela Direção Unificada de Reservas Naturais da Península de Taimir. Este trabalho é efetuado no âmbito da politica de preservação do ambiente e dos recursos naturais e do plano de pesquisas de recursos e monitoramento governamental dos recursos hídricos para o ano de 2016.