O número de norte-americanos que pediram o benefício do auxílio-desemprego subiu inesperadamente
O número de norte-americanos que pediram o benefício do auxílio-desemprego subiu inesperadamente na semana passada, mas a tendência continua apontando para uma melhora nas condições do mercado de trabalho.
Os pedidos iniciais aumentaram em 14 mil para 344 mil na semana encerrada em 26 de abril, informou o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos nesta quinta-feira. Este é o maior nível desde fevereiro.
O dado da semana encerrada em 19 de abril foi revisado para mostrar que foram feitos mais 1 mil pedidos do que o informado anteriormente.
Economistas ouvidos pela Reuters previam que os pedidos pelo benefício cairiam para 319 mil na semana passada.
Os pedidos são voláteis neste período do ano devido a feriados como Páscoa e recesso escolar que tornam mais difícil os ajustes de flutuação sazonal.
Um analista do Departamento de Trabalho dos EUA disse que não há fatores especiais influenciando o nível do dado.
Gasto do consumidor
Os gastos dos consumidores dos Estados Unidos registrou em março seu maior crescimento em mais de quatro anos e meio, consolidando as visões de que a economia norte-americana encerrou um fraco primeiro trimestre com base sólida.
O Departamento do Comércio disse nesta quinta-feira que os gastos dos consumidores subiram 0,9% após alta de 0,5% em fevereiro, em número revisado.
O ganho de março foi o maior desde agosto de 2009. Anteriormente, havia sido informado um aumento de 0,3% nos gastos em fevereiro.
Economistas ouvidos pela Reuters previam que os gastos dos consumidores, que responde por mais de dois terços da atividade econômica dos EUA, subiria 0,6% em março.
O relatório acrescenta-se a dados pendentes de emprego e produção industrial em sugerir um impulso na economia no fim de um difícil primeiro trimestre, fornecendo um impulso para o crescimento mais rápido no período de abril a junho.
A economia norte-americana cresceu a uma taxa anual de apenas 0,1% nos primeiros três meses do ano. Economistas e funcionários do Federal Reserve, no entanto, atribuíram a desaceleração ao impacto de um inverno rigoroso.
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