Rio de Janeiro, 30 de Outubro de 2024

Para Dilma, Congresso não deve entrar em recesso

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Segunda, 07 de Dezembro de 2015 às 12:09, por: CdB
Por Redação, com Agências de Notícias - de Brasília: Após a reunião com um grupo de juristas em Brasília, a presidenta Dilma Rousseff disse em entrevista coletiva, nesta segunda-feira, que o Congresso Nacional não deve entrar de recesso. De acordo com a presidenta, o país não vive um momento para o recesso. - Eu prefiro e acho que não deve haver recesso. Nao podemos nos dar ao direito de parar o pais ate 2 de fevereiro. Acho justo parar nas festas. Agora, o congresso pode funcionar em janeiro assim que passar as festas. Aí retoma e julga as coisas pendentes. Não pode o país ficar em compasso de espera ate 2 de fevreiro - disse Dilma Rousseff.
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A presidenta Dilma Rousseff disse, durante a coletiva, que o país não vive um momento para o recesso
Durante a coletiva, Dilma Rousseff também falou sobre o vice-presidente Michel Temer e afirmou que confia no peemdebista. Governo quer acelerar processo de impeachment O governo pretende apresentar com rapidez a defesa da presidenta Dilma Rousseff, de modo que o pedido de impeachment seja votado em plenário antes do Natal. A intenção é não usar o prazo de dez sessões após a eleição da comissão especial que analisará o pedido. Segundo o deputado Henrique Fontana (PT-RS), um dos principais articuladores do governo nessa questão, dar celeridade ao processo pode evitar que a crise política contamine ainda mais os problemas econômicos do país. Segundo ele, é uma preocupação que certamente será levada em conta por boa parte da oposição. - Não consigo acreditar que a oposição queira realmente paralisar o país por mais três meses [apesar do discurso adotado por algumas de suas lideranças, no sentido de postergar a apreciação do pedido de impeachment]”, afirmou Fontana na manhã de hoje. “Até porque, há cerca de 15 dias saímos juntos, situação e oposição, do plenário, quando Eduardo Cunha cancelou a reunião do Conselho de Ética - disse. Eduardo Cunha O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), prorrogou das 14h para às 18h desta segunda-feira o prazo-limite para que os partidos indiquem os nomes que vão compor a Comissão Especial que vai analisar processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Até o meio-dia desta segunda-feira, os partidos tinham indicado, oficialmente à Secretaria-Geral da Mesa da Casa, nomes para apenas 11 das 65 vagas de titulares. Esses nomes são de partidos como PRB, Solidariedade PMN, PEN, PV, PDT, PCdoB e PTC
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