O secretário de Segurança, Anthony Garotinho, anunciou que nesta segunda-feira a operação pressão Máxima estará de volta. A operação havia sido desmobilizada por conta do Carnaval, quando foi estruturada uma específica para o período da festa.
Segundo o delegado Paulo Souto, 850 policiais, sendo 575 militares e 275 civis, farão parte da Pressão Máxima, divididos por dois turnos. As incursões acontecerão, diariamente, em 64 locais, espalhados por toda região metropolitana do Rio, 32 locais pela manhã e 32 à tarde.
Nesta nova fase, o fator surpresa permanecerá: ¿ Os envelopes com os locais serão abertos pelos comandantes de cada área e os policiais vão se dirigir aos locais na hora em que operação for deflagrada.
Em quatro meses de atuação, a Operação Pressão Máxima resultou em 598 pessoas foram presas; 400 armas apreendidas; 85 granadas apreendidas; 134 veículos foram recuperados e mais de 30 cargas de eletrodomésticos, cervejas etc, foram recuperadas completas. Também houve queda na incidência de alguns crimes, como roubo de carros, nas regiões onde ocorreu a operação.
O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Renato Hottz, garantiu que todos os comandantes de batalhões estão cientes da determinação de prender qualquer pessoa que promova distúrbios e badernas como queima e depredação de ônibus. Segundo Hottz, esta medida irá certamente inibir a ação dos baderneiros. "Faremos uma ação rigorosa. Baderneiros serão presos e autuados por associação ao tráfico. Não há nenhum fato que justifique ações como estas. A comunidade também recrimina este tipo de atitude", diz.