A agente comentou ainda que os mais jovens são bem atenciosos, e ouvem atentamente as histórias dos agentes, vítimas de trânsito por causa do álcool
Por Redação, com agências de notícias - do Rio de Janeiro:
O setor de Educação da Operação Lei Seca iniciou a fase de visitas a festas juninas no início deste mês. As equipes já estão com a agenda lotada de eventos, e chegam a ser feitas, por dia, cinco ações diferentes. Agentes cadeirantes fazem a abordagem ao público, conversam e distribuem material de apoio, para lembrar às pessoas de que a mistura de álcool e direção pode levar a consequências sérias.
Um dos eventos visitados, na última sexta-feira, foi a tradicional festa do Condomínio Tijolinho, no bairro do Andaraí, na Zona Norte, onde houve uma boa recepção dos moradores e visitantes.
– Nem sempre as pessoas dão o devido valor a essas campanhas, mas acho muito válidas. Como administrador do Centro Comercial do condomínio, estou aberto a sugestões, caso a operação queira fazer campanha em outros momentos aqui – disse José Antônio Pereira.
Segundo Eleni Martins, chefe da Equipe de Educação da Lei Seca. Todo ano há uma forte ação nesta época, assim como no Carnaval e no Réveillon. Em todos os finais de semana. Houve equipes visitando as festas abertas mais concorridas. O time da Educação está sempre atualizando a agenda com os eventos anunciados, além dos encontros onde são solicitados.
A agente comentou ainda que os mais jovens são bem atenciosos, e ouvem atentamente as histórias dos agentes. Vítimas de trânsito por causa do álcool.
– Quem não tem carteira de habilitação, também deve apoiar a campanha, pois todos podem ser vítimas – ressaltou Eleni Martins.
O casal Bianca e Luciano Ferreira apoiaram a ação.
– Acho ótimo reforçar a ação onde as pessoas estão expostas à bebida alcoólica – comentou Luciano.
Drogas
Mais de 8.200 crianças ficaram sem aula nesta terça-feira nas regiões do Complexo da Maré, na Zona Norte; na favela de Acari e na Cidade de Deus, em Jacarepaguá, devido a operações da Polícia Militar e Polícia Civil contra o tráfico de drogas. De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, ao todo 8.244 estudantes do ensino básico não compareceram às escolas, por medida de segurança.
No Complexo da Maré, 12 escolas, 4 creches e 5 Espaços de Desenvolvimento Infantil estão fechados. Deixando 7.596 alunos fora das salas de aula, devido a ação da Polícia Civil. Na favela de Acari, 429 alunos não puderam sair de casa para assistir às aulas. Já na Cidade de Deus, Zona Oeste, uma escola, uma creche e um Espaço de Desenvolvimento Infantil estão sem funcionar, prejudicando 648 estudantes.